Marketing de Performance

O advento da internet mudou completamente o paradigma das empresas. Novas formas de gerenciar influenciaram desde pequenos negócios locais até grandes corporações. Uma das áreas mais afetadas com a chegada de novas tecnologias foi a publicidade e o marketing das empresas, que foram inundadas com novos conceitos como mídias sociais e o Marketing de Performance. Mas afinal o que é Marketing de Performance?

Antes de entender o Marketing de Performance é preciso olhar para trás e lembrar como era feito o marketing e a publicidade antes da chegada da internet. Você certamente já teve contato com algum filme ou série (como a famosa Mad Men) sobre um período em que grandes campanhas eram criadas para os meios de comunicação da época: rádio, jornais, revistas e, principalmente, televisão.

Um dos grandes desafios dessa época na publicidade é que o sucesso de uma campanha só poderia ser medido depois da vinculação da (quase) totalidade dela. Além disso, todo o processo poderia ser muito caro. Vincular um comercial em horário nobre só era (ainda é) possível para grandes empresas, restando as médias e pequenas empresas os meios de comunicação locais.

Ainda sim, poderia ser um tiro no escuro, muitas variáveis poderiam fazer com que o orçamento gasto em publicidade não desse resultado desejado, o que fazia com que muitas empresas não investissem em marketing ou quando faziam, faziam de forma precária, como distribuindo panfletos ou anunciando em outdoors, formas ainda mais difíceis de atingir um público-alvo específico.

Porém com a internet as oportunidades ficaram um pouco mais democráticas, já que são muitas as estratégias possíveis para se criar uma campanha de marketing online. Algumas inclusive contando com um orçamento baixíssimo.

Uma dessas opções é o Marketing de Performance. Ele é basicamente um tipo de estratégia focada na coleta e análise de dados em tempo real de uma campanha de marketing digital, fazendo com que a mesma tenha o melhor resultado possível. Mas como isso é viável? Vamos conhecer melhor um pouco mais sobre a estrutura de uma campanha de Marketing de Performance e entender um pouco mais sobre o assunto.

Marketing de Performance, um exemplo prático​

Marketing de Performance

Imagine que você possui uma clínica veterinária. No passado, um anúncio no jornal ou no rádio poderiam representar um investimento muito grande, talvez você decidisse por imprimir panfletos, porém você não teria como saber quem recebeu esses panfletos (assim como não teria como saber quem ouviu o anúncio no rádio), se essas pessoas possuem um animal de estimação ou se já tem um veterinário de confiança.

Hoje em dia, porém, existem outras oportunidades que dão conta dessas perguntas. Primeiro você pode investir em uma página da clínica. Ela vai estar bem detalhada e vai possuir todas as formas de comunicação possíveis: e-mail, telefone e whatsapp, por exemplo. Você pode criar uma conta em uma rede social, o que certamente vai lhe garantir um reconhecimento maior da marca. Mas se você quer atingir um público bem específico, de pessoas que estão procurando uma clínica veterinária na sua cidade. Aí entra o Marketing de Performance.

Uma alternativa é criar uma campanha de anúncios pagos relacionando a sua clínica a palavra-chave “clínica veterinária em caxias do sul”, pois esses anúncios vão atrair justamente quem está procurando por esse serviço e os anúncios pagos garantem que você fique nas primeiras posições da SERP. 

Essa é uma das estratégias do Marketing de Performance e ele possui esse nome pois todos os componentes dessa campanha podem ser medidos e otimizados. Por exemplo, você poderá criar dois tipos de anúncio para ver qual ganha mais cliques, ou criar dois tipos de públicos-alvo ou mesmo usar páginas diferentes para descobrir qual dará melhor resultado.

E essa é uma parte importante do Marketing de Performance. Os resultados devem ser mensurados a partir da métrica que determinará o sucesso da campanha. Voltamos ao exemplo da clínica, você naturalmente deseja mais agendamentos de clientes para que ela fature mais e cresça, portanto o resultado deverá ser medido através das pessoas que entraram em contato e fizeram o agendamento de uma consulta. Isso será considerado uma conversão e será o norte no qual será baseado toda a campanha.

Outro ponto importante em uma campanha de anúncios pagos é que na maioria de seus formatos, você irá pagar apenas pelo clique no seu anúncio e não por sua exibição, o que é mais uma forma de controlar seu orçamento, além de ser outra métrica que pode ser otimizada.

Esses são apenas alguns exemplos de como uma campanha de Marketing de Performance pode funcionar. Existem outras dezenas de possibilidades, como os anúncios patrocinados em redes sociais e email marketing, que possuem a oportunidade de serem constantemente melhoradas e, portanto, custam menos para a empresa que anuncia.

Vantagens do Marketing de Performance​

Marketing de performance

Vamos conhecer melhor algumas das vantagens do Marketing de Performance:

Resultados em tempo real​

Uma das principais vantagens do Marketing de Performance se comparado às formas clássicas de fazer publicidade é a possibilidade de acompanhar os resultados no momento em que as campanhas são lançadas. Como o Marketing de Performance é todo baseado na internet, é possível, com a utilização de tags html na página, verificar o comportamento do usuário durante a campanha.

Se você, por exemplo, possui uma hamburgueria gourmet e deseja anunciar para os usuários do Facebook e Instagram da sua região, a partir do momento em que a campanha começar, já será possível verificar os resultados: quantas pessoas viram o anúncio, quantas clicaram, quantas fizeram um pedido, além de outras métricas interessantes e que vão evidenciar o sucesso do projeto.

Baixo orçamento​

Outro atrativo do Marketing de Performance, especialmente para quem está começando um negócio e não possui um grande valor para investir em publicidade, é a possibilidade de começar com pouco orçamento e depois ir escalonando, à medida que a campanha estiver dando resultado, até chegar ao resultado desejado.

Esse é um ponto importante, pois à medida que as campanhas forem rodando, cada vez mais os algoritmos das plataformas receberão informações sobre a sua empresa e seu público-alvo, tornando o projeto ainda mais assertivo ao longo do tempo.

Otimização​

Com as informações retiradas das campanhas é possível fazer uma análise dos dados e verificar quais estratégias deram certo. Por isso a importância de usar diversos modelos para testes – como textos, imagens e públicos, por exemplo – pois a partir deles é possível verificar quais deram melhor resultado e devem continuar e quais devem ser otimizados, para que cheguem a o nível desejado de quando foram definidas as metas da campanha.

Planejamento e metas​

Antes de começar uma campanha através do Marketing de Performance é necessário um bom planejamento. Conhecer seu público, que ferramentas vão ser usadas, o orçamento de cada campanha, etc. Feito esse planejamento e executando a campanha, a empresa terá uma ótima visão de sua eficácia, já que poderá fazer um cálculo simples de o quanto está sendo gasto em publicidade e o quanto de retorno se está tendo em vendas, podendo fazer a medição desse lucro em determinados períodos de tempo para comprovar a qualidade de cada estratégia.

Conhecer o público-alvo

Acontece em muitas empresas, especialmente naquelas que estão começando, não conhecer ou se ter uma ideia equivocada de quais são os seus clientes em potencial. Uma das formas de ter essa informação de forma mais precisa é fazendo uma pesquisa, porém nem todos possuem tempo e recursos para fazê-las. 

Através do Marketing de Performance esses insights são muito mais fáceis de conseguir. Além de acesso a informações como idade, renda ou localização geográfica, as plataformas também trazem outros dados sobre os usuários, como os tipos de páginas costumam frequentar ou quais produtos costumam adquirir. Todas essas informações podem ser usadas no momento de criação de uma campanha. Existem também a possibilidade de criar campanhas idênticas com públicos diferentes para se ter uma certeza maior de quem é seu cliente ou não.

Persona​

Marketing de performance - persona

Um dos aspectos mais interessantes do Marketing de Performance (e de todo o marketing digital) é a possibilidade de criar uma buyer persona ou, termo pelo qual é mais conhecido, apenas Persona. Uma Persona é uma personagem fictícia, criada a partir de um perfil detalhado, que tem como objetivo auxiliar os profissionais de marketing a elaborar jornadas de compra cada vez mais eficientes. Vamos conhecer um pouco mais detalhadamente sobre ela.

O que é uma Persona​

A criação de uma Persona foi um dos meios que os profissionais do marketing identificaram para não cair em generalizações ao identificar o perfil dos consumidores. Seu objetivo é, a partir da criação de um perfil fictício bem detalhado, criar uma sensação de conexão humana, fazendo com que a abordagem ao cliente seja muito mais pessoal. 

Outra característica da Persona é desviar o olhar da empresa do próprio produto, e focar nos desejos do cliente e para isso é preciso entender as suas motivações de compra. Através de perguntas minuciosas, o profissional de marketing consegue identificar nas respostas dadas, a jornada de compra do cliente, como ele chegou a desejar determinado produto ou serviço. 

Grande parte do sucesso da utilização de uma Persona está na quantidade de informações recolhidas. São identificados não só os aspectos demográficos ou econômicos, mas também são reconhecidas atitudes e comportamentos que servem para criar essa representação. 

A partir desses dados é criado um personagem fictício, com uma foto ou representação gráfica, um nome, idade e um mini currículo bem detalhado sobre esse personagem. Sua vida cotidiana, as pessoas que fazem parte do dia-a-dia, seus desejos e anseios. Tudo para criar uma representação o mais próximo de uma pessoal real, com o qual é possível criar uma conexão o mais humanizada possível.

Esse é um ponto importante, pois à medida que as campanhas forem rodando, cada vez mais os algoritmos das plataformas receberão informações sobre a sua empresa e seu público-alvo, tornando o projeto ainda mais assertivo ao longo do tempo.

Diferença entre Público-alvo e Persona​

A grande diferença de um público-alvo para uma Persona é sua generalização. Na criação de um público-alvo são coletados dados de possíveis compradores, atuais consumidores, influenciadores e decisores na compra. Esses números geralmente são bem amplos: dados demográficos (idade, gênero), geográficos (cidades, estados) e econômicos (renda familiar) e que podem ser extremamente úteis em uma fase inicial, de desenvolvimento de uma estratégia, especialmente para se conhecer o mercado o qual se está inserido.

A Persona, por outro lado, lida com dados menos genéricos, e é criada a partir de informações muito mais precisas com ênfase nos hábitos de consumo desse cliente padrão. A partir delas é estabelecido noções sobre a história, o estilo de vida, os valores, necessidades, desejos e ambições desse consumidor fictícios, criando desta forma, um material muito mais rico, muito mais próximo da realidade e que vai guiar o profissional de marketing por toda a jornada de compra.

Como criar uma Persona

A criação de uma Persona, pode não parecer, mas é um processo bem trabalhoso. Especialmente no que se refere a pesquisa. A utilização de uma Persona só dá resultado quando ela é criada a partir de dados reais e que garantam um personagem o mais próximo da realidade. É a partir desses dados que será criado uma história que irá servir de norte para todas as estratégias de marketing da empresa.

Apesar de ser possível gerar diferentes Personas para uma campanha, o profissional deverá prestar atenção para não exagerar na criação, pois isso pode afetar na precisão da campanha, que poderá não ter orçamento para tantos registros. Outro erro comum na hora de criar uma Persona é usar suposições para sua criação. A não utilização de dados concretos pode ser o suficiente para induzir os profissionais ao erro. Também é importante não se fixar em detalhes irrelevantes e focar naquilo que terá retorno no entendimento desses cliente ideal, torná-lo o mais realista possível e descobrir como ele chega ao seu desejo de consumir algo.

O que é Lead no Marketing de Performance?​

Marketing de performance - lead

Um dos termos mais importantes nas estratégias de Marketing de Performance é o Lead. Uma expressão que aparece seguidamente na elaboração de campanhas e que está constantemente no vocabulário dos profissionais de marketing. Mas afinal, o que é Lead e por que ele é tão importante para aqueles que desejavam fazer negócios na internet? Vamos conhecer um pouco mais sobre ele:

Definição de Lead​

O Lead pode ser definido como um contato que, no futuro, poderá se tornar um consumidor, ou seja, ele é uma oportunidade de negócios para a empresa que atua com vendas na internet. Por essa definição ele não pode ser confundido com outras presenças online: ele não é o visitante do site ou seguidor de uma rede social, mas sim um usuário com o qual já se manteve algum tipo de comunicação com a empresa. Essa comunicação envolve qualquer tipo de fornecimento de informação, como nome, email, telefone e outros. Com a posse dessas informações a empresa poderá fazer uma abordagem muito mais personalizada e transformar esse Lead de potencial em eventual cliente.

Importância do Lead​

A oportunidade de uma abordagem muito mais pessoal é o grande trunfo do Lead, pois ele permite um tipo diferente de comunicação. Enquanto o usuário comum recebe o conteúdo das redes sociais, blogs, ebooks ou qualquer outro tipo de conteúdo que a empresa possa fornecer para o seu público, o Lead recebe uma atenção especial, já que ele demonstrou interesse pelo produto ou serviço disponibilizado pela empresa. E isso pode se dar por diferentes maneiras: ele pode receber e-mails com novidades da empresa ou qualquer tipo de conteúdo rico, consultorias gratuitas ou até mesmo experimentar produtos em primeira mão, inúmeras são as possibilidades para que se continue agregando valor à experiência registrada por um Lead.

Diferença entre Usuário, Lead e Cliente​

Por isso é importante fazer uma distinção entre um Lead e um cliente, pois o primeiro está em outro estágio do funil de venda. Ele já sabe que possui um problema e está procurando soluções, mas ainda não está pronto para tomar uma decisão de compra. Um cliente é um usuário que já passou por essa fase e portanto já está fazendo negócios com a empresa. Já o usuário é apenas um visitante do site, que porventura, poderá se tornar um Lead.

Daí a importância da empresa possuir um bom sistema de gerenciamento de Leads. Esse gerenciamento é feito através de notas dadas a cada comportamento do usuário – se ele deixou uma informação de contato, se ele clicou em um e-mail, se ele baixou um ebook – cada ação recebe uma determinada nota e quando o Lead atinge determinado valor a equipe de venda pode interagir com ele de forma mais assertiva, pois ele estará pronto para receber essas informações e se tornar um cliente.

O que é AIDA?​

Para quem procura entender melhor as particularidades do Marketing de Performance, uma expressão que pode ter surgido nessas leituras é o acrônimo AIDA. Mas afinal o que ele significa? O conceito AIDA é bem antigo na publicidade, surgiu no final do século XIX, e apesar de ser uma acrônimo em inglês pode ser facilmente traduzido para o português:

  • Ação
  • Interesse
  • Desejo
  • Ação

Essas seriam as etapas de uma jornada de compra pelo qual passa um consumidor comum. Mas apesar desse conceito ser antigo, ele pode ser facilmente utilizado na atualidade, sobretudo no Marketing de Performance, já que boa parte dessa jornada pode ser identificada nas diversas estratégias utilizadas em campanhas de Marketing de Performance.

O AIDA leva em conta o comportamento do consumidor, por isso é importante se concentrar nas necessidades dele e não necessariamente nos produtos ou serviço que está sendo ofertado. Por isso sua utilização deve estar relacionada a criação de uma Persona, para que as estratégias tenham melhor eficácia, já que muitas delas lidam com etapas que envolvem uma alta carga de subjetividade, lidando com diferentes tipos de emoções que podem ser encontradas no comportamento do consumidor.

Vamos conhecer mais profundamente cada uma das etapas do AIDA:

Atenção

Essa é a etapa em que se desperta o interesse do usuário e ela é bem mais complicada do que parece, sobretudo se levarmos em conta a quantidade de informações e promoções com o qual o consumidor é bombardeado todos os dias. Para chamar a atenção do visitante é necessário uma grande dose de criatividade para se destacar dos demais, ao mesmo tempo que não se deve utilizar táticas que empreguem mensagens de mau tom, o que criaria uma imagem negativa para a empresa.

Interesse​

Chamar a atenção é uma coisa, manter o seu interesse é outra, sobretudo na internet onde o usuário é facilmente alvo de distrações constantes. Para que o interesse permaneça aceso é preciso caprichar nas informações de destaque, especialmente nos títulos, subtítulos e ilustrações. Uma boa estratégia é focar nos benefícios do produtos ou serviço, seus pontos fortes e como ele pode facilmente resolver o problema do consumidor.

Desejo​

Apesar de ser a etapa que mais demanda tempo, o desejo muitas vezes aparece confundido com o interesse, o que torna essas duas etapas quase que indiferenciáveis. Nessa etapa a empresa deve investir em informações que façam com que o consumidor opte por seu produto ou serviço em detrimento ao concorrente e para isso é importante não só focar nas qualidades dele, mas também se ele atende as necessidades do consumidor.

Ação

Essa é a etapa em que se desperta o interesse do usuário e ela é bem mais complicada do que parece, sobretudo se levarmos em conta a quantidade de informações e promoções com o qual o consumidor é bombardeado todos os dias. Para chamar a atenção do visitante é necessário uma grande dose de criatividade para se destacar dos demais, ao mesmo tempo que não se deve utilizar táticas que empreguem mensagens de mau tom, o que criaria uma imagem negativa para a empresa.

O que é CTA?​

CTA é o chamado para ação, é aquilo que a empresa deseja que um usuário que visita sua página faça. Se a página em questão é um e-commerce, é natural que a empresa deseje que seu usuário faça uma compra online e, portanto, essa informação deve receber destaque na página.

Com o CTA a empresa delimita qual o próximo passo que o usuário deve seguir e para fazer isso ele deve ter passado por todas as etapas do AIDA. Um CTA de qualidade deverá ser bem planejado. É necessário prestar atenção especial não só ao texto dessa próxima ação, mas também outros aspectos, como a posição dele na página, a composição dessa chamada (se se dará por um botão ou imagem, por exemplo), o contraste e outros detalhes que contribuam para que o visitante realize a ação da forma mais natural possível.

Landing Pages

Marketing de performance - Landing page

Uma das partes mais importantes do Marketing de Performance é a utilização de uma Landing Page preparada exclusivamente para gerar o maior número de conversões possíveis. Mas afinal, o que é uma Landing Page? Quais características ela possui que a diferencia de uma página comum e por que ela é tão importante para quem deseja realizar negócios na internet?

O que é uma Landing Page​

Também conhecida como “página de aterrissagem”, a Landing Page é uma página pensada e criada para obter o maior número de conversões possíveis, o que faz dela uma página mais simples e com um menor número de elementos se comparada com uma página comum.

Ao criar uma Landing Page, a empresa precisa, antes de mais nada, saber qual vai ser o tipo de conversão desejado e eles podem ser vários: desde algo simples, como entrar em contato através de um número de whatsapp, baixar um programa ou até mesmo preencher um formulário. Após definir qual será a conversão, a construção da página poderá ser iniciada.

Ao se construir uma Landing Page deve-se providenciar para que todos elementos dela sirvam para apenas um objetivo: a conversão. Ao contrário de uma página comum, que possui diferentes tipos de informações e, portanto, costuma a ser mais longa e completa, a Landing Page é enxuta, com poucos elementos de texto e imagem, sendo que muitas vezes pode ser criada sem o cabeçalho, para que o visitante não seja alvo de distrações.

Elementos de um Landing Page

Os elementos que fazem parte de uma Landing Page devem ser pensados para auxiliar na conversão e por isso todos merecem um planejamento aprofundado, pois cada um possui uma função especial que vai ajudar no objetivo final. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles:

Título e subtítulo​

Esse é um elemento importantíssimo de uma Landing Page, sendo que alguns especialistas o consideram o mais essencial. Segundo estudos, 8 a cada 10 visitantes de uma página só leem o título dela, ou seja, ela é parte vital para que a Landing Page tenha sucesso.

A criação do título e subtítulo deve obedecer algumas regras, mas a principal de todas é que ele seja claro e direto, ou seja, o usuário deverá saber instantaneamente do que se trata a página e o que ele vai encontrar dentro dela. Um título mal elaborado pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma Landing Page.

Imagens

Obviamente em uma página enxuta como uma Landing Page, os aspectos multimídia são indispensáveis e extremamente importantes. Aqui, a sacada é não introduzir uma imagem apenas para compor a página, dessa forma toda imagem ou vídeo precisa dialogar com o que está sendo oferecido pela Landing Page, ou seja, devem refletir a oferta.

Como o conteúdo de uma Landing Page deve ser o mais coeso possível, uma dica é deixar as explicações mais extensa em vídeo, isso faz com que a página possua todos os elementos voltados a conversão, ao mesmo tempo que, para o usuário que precisa de mais informações, tenha um local que possa responder às suas dúvidas mais profundas.

Descrição

Ao contrário de uma página comum, em que o conteúdo deve ser prioridade, uma Landing Page tem como seu trunfo a menor quantidade de elementos de distração possível. Por isso a descrição deve ser a mais concisa possível. Deve-se optar por frases curtas, que descrevem a oferta de forma eficaz, de preferência utilizando o negrito nas palavras-chave e em outras expressões essenciais para explicar a oferta.

Formulário​

Muitas Landing Pages utilizam formulários como etapa de conversão. Isso porque a partir deles é possível conseguir um grande número de informações do usuário, desde nome e email, até informações mais pontuais que se relacionam profundamente ao negócio. Porém, ao se criar um formulário, a empresa deve entender que, na maioria das vezes, quanto mais o números de informações requisitadas, menor será a taxa de conversão. 

Portanto, ao criar sua Landing Page é importante estabelecer quais dados recolhidos são realmente importantes e quais podem ser coletados nos próximos estágios da jornada de compra. Outro ponto básico ao se criar um formulário é deixar bem claro ao usuário por quais motivos esses dados estão sendo recolhidos, respeitando assim a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Botão de CTA

Por fim, a página precisa deixar bem explícito qual a ação que o usuário deverá fazer em seguida, e isso é o papel do botão de CTA (call-to-action) ou chamada para a ação. Esse botão irá guiar o usuário para a próxima etapa e será responsável direto pela conversão. Por isso é necessário lhe dar o destaque necessário, deixando a ação bem clara, garantindo um maior número de conversões possíveis.

Importância das Landing Pages

As Landing Pages costumam ter uma taxa de conversão quase dez vezes maiores do que uma página comum, por isso elas são essenciais em uma campanha de Marketing de Performance. Quando defrontado com uma Landing Page o usuário não possui muitas distrações e as ações requeridas são claras e objetivas. Por serem tão efetivas, esse modelo de página deve receber atenção especial dos desenvolvedores, tornando-as mais rápidas e fáceis o possível na hora de acessar.

Principais métricas do Marketing de Performance

Marketing de performance - metricas

Uma das maiores vantagens do Marketing de Performance é a possibilidade de avaliar o seu desempenho em tempo real. Para fazer essa avaliação existem diversas ferramentas que fornecem alguns números os quais indicam que campanhas estão dando certo e quais precisam de algum ajuste. Mas quais são esses números e como interpretá-los? Esse é um dos motivos que fortalecem a importância das métricas no Marketing de Performance. Vamos conhecer um pouco mais sobre as principais métricas:

Impressões

Esse é um dos números mais fáceis de compreender durante uma campanha de Marketing de Performance. As impressões nada mais são que a quantidade de vezes que determinado anúncio foi exibido para o usuário. A partir desse número é possível estabelecer qual o alcance da campanha. 

Se os anúncios não estiverem aparecendo para um número suficiente de pessoas é possível aumentar o valor investido ou mesmo ampliar o alcance do público-alvo, deixando-o menos restrito. Se por outro lado, você estiver recebendo impressões suficientes, porém seus anúncios não estão recebendo muitos cliques, outros elementos da campanha devem receber atenção, como verificar a qualidade do anúncio ou mesmo reavaliar o público-alvo, que talvez não seja o ideal.

CTR

A sigla CTR tem origem na expressão em inglês “click through rate” e pode ser traduzida como taxa de cliques. Essa métrica indica quantos anúncios em média estão recebendo cliques e é um ótimo indicador da qualidade dos anúncios. Essa métrica é possível através de um cálculo simples, o número de cliques dividido pelo números e impressões vezes cem. O CTR vai indicar qual a porcentagem de seus anúncios está recebendo cliques.

Caso o número de CTR esteja baixo alguns ajustes podem ser executados, como melhorias na segmentação da campanha ou a reavaliação das palavras-chave utilizadas. Porém a maioria delas acontece no próprio anúncio, com a revisão dos textos, chamadas para ação e imagens utilizadas, que podem ser substituídas por alternativas que irão chamar melhor a atenção do usuário.

CPC

Essa é uma métrica que envolve o investimento feito na campanha. CPC significa custo por clique, ou seja, quanto custa em média cada clique recebido em seus anúncios. A maioria das estratégias de Marketing de Performance utiliza essa métrica, o que significa que o negócio só irá pagar pelos anúncios que serão clicados e não pela exibição dos mesmos.

A partir dessa métrica é possível verificar diversos pontos da campanha, já que ela demonstra quais anúncios, público-alvo e até mesmo canais estão performando melhor durante uma campanha.

CPM

Semelhante ao CPC, o CPM se refere ao custo a cada mil impressões. Diferente do custo por clique, esta métrica se refere ao custo da exibição de mil impressões de um anúncio e geralmente é usada em campanhas que utilizam redes sociais mais visuais, como o Instagram e o Youtube. Assim como o CPC, ela serve para identificar qual anúncio está performando melhor na campanha e quais devem ser substituídos.

CAC​

A sigla significa Custo por Aquisição de Cliente, ou seja, ela serve para avaliar quanto está sendo gasto para se conseguir cada novo cliente para o negócio. Essa é uma conta muito simples, ela é a divisão das despesas (mais investimento em marketing) pela quantidade de clientes adquiridos. Essa é uma das métricas mais utilizadas para se ter uma noção se a campanha está dando resultado ou se precisa de algumas melhorias que farão o CAC diminuir.

ROI

Essa é considerada por muitos a métrica mais importante dentre as muitas que fazem parte do Marketing de Performance. ROI é a abreviação do termo em inglês “return on investment” e significa retorno sobre investimento. A partir dessa métrica é possível verificar a lucratividade de uma campanha . Uma fórmula simples para calcular o ROI é receita menos custo dividido pelos custos.

Para uma fácil compreensão vamos usar um exemplo. Seu negócio teve uma receita de 25 mil reais em um mês, porém os custos (aluguel, luz, telefone, marketing, etc) foram de 5 mil. Logo 25.000-5.000=20.000. Esses 20.000 são divididos por 5.000, logo o ROI seria 4, ou seja, seu retorno sobre o investimento é de 4 vezes. Porém, se no próximo mês você teve uma renda de 27 mil, mas aumentou o investimento em marketing em mil reais, seu ROI terá caído para 3,5.

Essa métrica é importante para perceber quando se pode escalar um negócio e aumentar o investimento, especialmente o utilizado no Marketing de Performance.

Obviamente nenhuma métrica é suficiente sozinha, todas elas devem ser analisadas em conjunto para se ter uma percepção melhor de quais foram os problemas apresentados e quais ajustes deverão ser feitos. Além disso, existem outras inúmeras métricas que podem ajudar na qualificação de uma campanha, tudo depende de como serão avaliadas e quais são os objetivos de cada campanha.

Como criar uma conta no Google Ads

Marketing de Performance - Google Ads

Uma das ferramentas mais utilizadas no Marketing de Performance é o Google Ads. A partir dessa ferramenta é possível criar diversos tipos de campanhas de anúncios pagos com diferentes tipos de metas, cada qual com sua particularidade, o que os torna mais eficientes.

Uma das grandes vantagens em utilizar o Google Ads para promover um negócio na internet é a sua variedade de possibilidades na hora da criação das campanhas. A forma mais comum é através de anúncios pagos que ficam antes dos primeiros e dos últimos resultados das páginas de pesquisas (as SERPS), porém essas não são as únicas formas de se anunciar através do Google.

Outra forma bem interessante de anunciar é através dos anúncios de display: banners geralmente encontrados em páginas de notícias ou blogs com grande quantidade de tráfego orgânico. Outra forma bastante utilizada por conta da sua eficácia é através de anúncios em vídeos no Youtube. Mas é claro, que utilizar determinado tipo de campanha depende de qual será o seu objetivo e o público-alvo dela, e antes de criar qualquer tipo de anúncio, é muito importante definir esses aspectos.

Criar uma conta no Google Ads é relativamente simples, porém o usuário precisa ficar atento a alguns detalhes para que suas funcionalidades operem de forma correta. Vamos conhecer um pouco mais de como criar uma conta no Google Ads e como funciona sua estrutura básica.

Criando a conta

Criar uma conta no Google Ads é relativamente fácil, basta entrar na página do Google da ferramenta e fazer a inscrição, que pode ser feita como perfil pessoal ou de empresa ou então fazer o login, caso você já tenha feito essa inscrição anteriormente.

Após a inscrição do Google Ads é preciso efetuar algumas configurações básicas como: selecionar o idioma, escolher um nome para a conta, especificar o fuso horário (dado muito importante, pois você poderá estabelecer que seus anúncios aparecem apenas em horários específicos) e outros dados do contato.

Outra etapa importante deve ser feita no espaço de ferramentas e configuração, na aba faturamento. Nela existe um espaço para especificar alguns dados como o país, a moeda em será feita a cobrança, o endereço de email e como será o método de pagamento da conta. Todas essas configurações devem ser feitas antes da criação de qualquer campanha.

Criando uma campanha

A utilização do Google Ads funciona através da criação de campanhas. A partir dela são delimitados pontos importantes da estratégia de marketing utilizada. A primeira delas é qual o objetivo dessa campanha. São várias as possibilidades, ele pode ser de venda, de criação de leads, de geração tráfego para o site, de alcance e reconhecimento da marca, de promoção de um aplicativo, de gerar visitas para alguma loja local, entre outros.

Após definir esse objetivo é preciso definir qual será o tipo de campanha, e a escolha do objetivo será fundamental, já que cada meta funciona melhor com um tipo de campanha. Para o alcance e reconhecimento da marca, a opção por anúncios em rede de display ou no Youtube são as mais indicadas, por exemplo. Por outro lado, a criação de leads possui um leque de opções maior e pode ser conseguida através de outras opções como a pesquisa ou a campanha de discovery.

As opções de criação de campanha no google ads atualmente são as seguintes:

A partir dessa métrica é possível verificar diversos pontos da campanha, já que ela demonstra quais anúncios, público-alvo e até mesmo canais estão performando melhor durante uma campanha.

  •  Pesquisa: anúncios nas página que são resultados de pesquisa do Google(as SERPS);
  •  Rede de display: anúncios, geralmente gráficos, que aparecem em sites e blogs de bastante tráfego;
  •  Shopping: anúncios nas páginas de pesquisa ou de shopping de um produto ou marca específico;
  •  Vídeo: anúncios rápidos em vídeo antes de conteúdos longos do Youtube;
  •  App: anúncios em aplicativos;
  • Smart: campanha com pouca personalização, onde o Google ads cuida automaticamente da maioria das configurações;
  • Discovery: anúncios parecidos com os de display, mas com foque nos sites e ferramentas do Google, como o Youtube e o Gmail;
  • Performance Max: anúncio com diversos tipos de mídias em que o algoritmo do Google ads exibe aquele de melhor performance.

Após a definição do tipo de campanha é preciso dar um nome para ela, de preferência de fácil identificação, especialmente em relação ao objetivo e ao público-alvo. Em seguida, outras configurações precisam ser feitas, como a escolha do local e do idioma, por exemplo. É importante salientar que esse é o idioma em que está sendo usado o navegador ou aplicativo, e não do conteúdo ou busca.

Outra configuração importante é o valor que será gasto diariamente na campanha. Aqui um ponto deve ser identificado: O Google faz uma estimativa de gasto diário, ou seja, ele pode gastar mais em um dia e menos em outro, o valor estipulado deve ser entendido como uma média. Além disso, o cálculo é feito levando em conta um mês com 30 dias, ou seja, uma campanha com R$ 100,00 reais poderá gastar R$ 700,00 reais por semana, mesmo que ela não rode em determinados dias, como finais de semana, por exemplo.

Hierarquia das campanhas do Google Ads​

A maioria dos tipos de campanha funcionam com uma hierarquia de três partes. A primeira é justamente a campanha em si, essa é dividida em grupos de anúncios. Nesses grupos algumas configurações especiais podem ser feitas para diferenciar um grupo de outro, como o público-alvo ou os canais onde os anúncios irão passar.

Por fim, existem os anúncios, esses são de fato a terceira parte dessa hierarquia. Recomenda-se que a empresa crie diversos modelos de anúncios, para que eles possam ser mensurados, dessa forma se obtém uma análise melhor de qual anúncio está performando melhor e quais devem ser descartados.

Marketing de performance - campanha google ads

A importância da Conversão no Marketing de Performance

Marketing de performance importancia da conversao

A conversão é um dos elementos essenciais em uma campanha de Marketing de Performance, é ela que vai definir o sucesso ou não em uma estratégia de negócios online. Mas o que é uma conversão e por que ela é tão importante para quem deseja vender pela internet?

O que é uma conversão

Uma conversão pode ser definida como a etapa em uma campanha de Marketing de Performance em que é feita uma ação, ou seja, uma decisão é tomada. Essa ação já foi pré-estabelecida como sendo o principal elemento para a medir o sucesso da campanha. Por isso ela pode ser qualquer ação que a empresa deseje mensurar, desde que ela considere a mais valiosa: o download de um arquivo, a visualização de um vídeo, a leitura de uma página. Porém, geralmente as conversões estão ligadas a venda de um produto ou a aquisição de um cliente. Nesse sentido elas podem ser divididas em dois tipos, diretas e indiretas.

Conversão direta

Nesse tipo, a conversão em si já é o final da jornada de compra do cliente. Essa conversão é aquela que é encontrada em e-commerces e outros tipos de páginas de venda, ou seja, a conversão acontece quando se clica no botão de compra ou (o que não impede a empresa de avaliar o quanto dessas vendas realmente aconteceu, especialmente quando a forma de pagamento é em boleto bancário, cada conversão possui suas particularidades em relação às formas que são computadas).

Outras formas de conversão direta podem ser verificadas em agendamentos de horários ou pedidos de orçamento. Mesmo que o usuário não esteja efetuando a aquisição no momento, ela já está num estágio final da sua jornada de compra, bastando algumas etapas – fora da página do negócio – para que a venda seja realizada.

Conversão indireta

Por se tratar da ação principal dentro de uma campanha de Marketing de Performance, a conversão deve receber atenção essencial, pois ela determinará o sucesso ou não da campanha. De nada a empresa recebe muitos cliques em um anúncio, se na landing page não houver a interação com o usuário.

Para saber se a quantidade de conversões está sendo a ideal deve-se conhecer a taxa de conversão da página. E realizar esse cálculo é algo bem simples: pega-se o número total de usuários da página e se divide pelo número de conversões, o resultado dessa divisão é multiplicado por 100. Desse cálculo resulta uma porcentagem de quantas usuários efetuam a ação de conversão, métrica importantíssima para o sucesso de uma campanha.

Importância da Conversão

Por se tratar da ação principal dentro de uma campanha de Marketing de Performance, a conversão deve receber atenção essencial, pois ela determinará o sucesso ou não da campanha. De nada a empresa recebe muitos cliques em um anúncio, se na landing page não houver a interação com o usuário.

Para saber se a quantidade de conversões está sendo a ideal deve-se conhecer a taxa de conversão da página. E realizar esse cálculo é algo bem simples: pega-se o número total de usuários da página e se divide pelo número de conversões, o resultado dessa divisão é multiplicado por 100. Desse cálculo resulta uma porcentagem de quantas usuários efetuam a ação de conversão, métrica importantíssima para o sucesso de uma campanha.

Mas qual seria o número ideal de uma taxa de conversão? Na verdade, não existe um número certo para definir o que é uma boa taxa de conversão, pois são muitos os elementos que definem a sua concretização. Se pegarmos um e-commerce, por exemplo, outras variáveis farão com que a taxa aumente ou diminua, como o preço, o prazo de entrega, o frete, entre outros. O necessário é definir uma taxa de conversão inicial e ir otimizando a página para que ela vá obtendo maiores taxas de conversão, o importante nesse caso é crescer.

E como fazer para aumentar a taxa de conversão?

Existem algumas prática que ajudam a melhorar as métricas de conversão de uma campanha, vamos conhecer algumas delas:

Outras formas de conversão direta podem ser verificadas em agendamentos de horários ou pedidos de orçamento. Mesmo que o usuário não esteja efetuando a aquisição no momento, ela já está num estágio final da sua jornada de compra, bastando algumas etapas – fora da página do negócio – para que a venda seja realizada.

Conheça a persona

Para se ter uma boa taxa de conversão é extremamente necessário conhecer quem é o usuário que vai entrar na página e isso só é possível graças à criação de uma persona. Com ela é possível criar uma página idealizada para um tipo de usuário específico, e portanto, mais eficaz.

Crie uma landing page de conversão

Uma landing page é uma página criada com apenas um objetivo, conseguir a maior quantidade de conversão, por isso ela deve ser toda estruturada para esse objetivo, dos aspectos gráficos até o texto, tudo deve auxiliar na conversão.

Realize testes

Uma boa maneira de avaliar a qualidade de conversão de uma página é realizar testes A-B, ou seja, criar duas páginas para depois verificar qual delas irá performar melhor. Porém para criar essa página alternativa não é necessário um outro endereço de URL, o próprio Google fornece uma ferramenta, o Google optimize, com o qual as empresas podem criar essas versões alternativas das landing pages. Além disso, o próprio optimize fornece as métricas necessárias para a avaliação de qual página performou melhor.

Utilize gatilhos mentais

Outra forma de aumentar a taxa de conversão de uma página é através dos gatilhos mentais. Esses são armas de persuasão que auxiliam, e muito, na conversão. Os exemplos mais comuns de gatilhos mentais são a escassez, quando a empresa oferece poucas unidades. A urgência, que são as ofertas por tempo limitado. E a exclusividade que podem ser edições limitadas. Porém existem outros gatilhos que podem ser utilizados e dão ótimo resultado, desde de que se faça com parcimônia.

Tipos de correspondência das palavras-chave

Marketing de performance - tipos de correspondencia de palavras chaves

A conversão é um dos elementos Uma das principais etapas na criação de uma campanha de Marketing de Performance é a definição das palavras-chaves. Diferente do uso das palavras chaves em um contexto de SEO, em que ela será o norteador de todas as etapas para a criação de conteúdo dentro das páginas de uma empresa, no Marketing de Performance, especialmente no Google Ads, essa relação é um pouco diferente. Vamos conhecer um pouco mais sobre as palavras-chave no Marketing de Performance e quais são os tipos de correspondência das palavras-chave:

Palavra-chave em uma campanha de Marketing de Performance

Todo o que você conhece sobre palavras-chave não deve ser desprezado, na verdade esse conhecimento é a sustentação que vai lhe auxiliar na criação de campanhas com melhores resultados. Por isso, o estudo das palavras-chave que permeiam um negócio não devem ser negligenciados, a atenção às palavras-chave no Marketing de Performance deve ser a mesma de quando se cria um conteúdo para a internet.

Nesse caso, o próprio Google Ads disponibiliza uma ótima ferramenta para lhe ajudar nessa tarefa. Se trata do planejador de palavras-chave. Com ele é possível descobrir novas palavras-chave que tenham a ver com seu negócio, ver o volume de pesquisas (ou seja a média de pesquisas mensais), previsões do quanto essas palavras-chave serão pesquisadas no futuro e outros dados, como o valor médio e máximo por clique de cada uma no leilão.

Porém, diferentemente do que acontece nas estratégias de marketing que utilizam técnicas de SEO, é muito importante conhecer quais são os tipos de correspondência das palavras-chaves que foram escolhidas e como elas vão influenciar quando e como seu anúncio vai ser exibido.

Tipos de correspondência das palavras-chave

Divididas em 4 partes, as correspondências das palavras-chave nada mais são que, parafraseando o próprio Google, o nível de relação necessária entre a palavra-chave e o termo pesquisado para um anúncio ser considerado para a exibição. Ela vai definir qual a amplitude de termos que serão considerados para que um anúncio seja exibido e podem fazer a diferença entre uma campanha mal configurada, e portanto mais cara, ou uma verdadeira campanha de Marketing de Performance.

A correspondência das palavras-chave são definidas quando as mesmas são relacionadas na criação de uma campanha, porém podem ser modificadas a qualquer momento durante a exibição dos anúncios.

Correspondência ampla

Para que a palavra-chave seja considerada ampla, basta escrever o termo sem nenhuma sinalização. Por exemplo:

agência de marketing em caxias do sul
psicóloga em caxias do sul

Nesse tipo de correspondência o Google irá apresentar o anúncio em diversos tipos de pesquisa, mesmo que o termo em si não apareça. Por exemplo:

agência de publicidade caxias do sul
marketing na serra gaucha
clinica piscologica caxias do sul
caxias do sul melhores psicologas

Vale ressaltar que esse tipo de pesquisa engloba não só os termos com o mesmo significado semântico, mas também expressões digitadas erradas ou mesmo erros ortográficos. Desde 2012 o algoritmo de pesquisa do Google consegue relacionar essas palavras aos termos pesquisados com maior precisão.

Por isso, na correspondência ampla, não importa a sequência das palavras. Se por exemplo, você utilizar as palavras-chave fisioterapeuta em caxias do sul e caxias do sul fisioterapeuta o Google vai entender que são as mesmas palavras-chaves. Mas não precisa ficar preocupado, a própria plataforma já avisou que elas se excluem em caso de leilão ou seja elas não alteram o preço que você irá pagar por clique.

Outros dados importantes sobre as palavras-chave por correspondência são provenientes do próprio Google, segundo sua página sobre o tema, nas pesquisas de correspondência ampla também podem interferir no resultados:

As atividades de pesquisa recentes do usuário;
O conteúdo da página de destino;
Outras palavras-chave em um grupo de anúncios para entender melhor a intenção.

Correspondência de frase

Para que a palavra-chave se torne uma correspondência de frase basta colocá-la entre aspas duplas. Isso fará com que a palavra-chave possua algumas restrições, porém contam ainda com grande amplitude. Utilizando os exemplos acima teríamos:

“agência de marketing em caxias do sul”
“psicóloga em caxias do sul”

A principal mudança em relação a correspondência ampla é uma exatidão maior entre a palavra-chave e o termo pesquisado. Dessa forma os termos podem estar em ordem contrária ou mesmo contar com sinônimos, porém irão possuir um sentido muito próximo do que foi delimitado pela palavra-chave.

Correspondência exata

Para que uma palavra-chave possua correspondência exata ela deverá estar entre colchetes. Nesse modelo de correspondência o anúncio irá aparecer apenas quando a pesquisa for idêntica às palavras-chaves (salvo algumas pequenas variações, como plurais, por exemplo):

[agência de marketing em caxias do sul]
[psicóloga em caxias do sul]

Nesse tipo de correspondência os anúncios só irão aparecer quando a pesquisa possuir o mesmo significado ou intenção. Ele é importante para negócios que já possuem alguma estrutura ou anunciam há mais tempo, pois esses terão uma visão melhor de quais são os termos pesquisados pelo usuário que convertem mais em seu negócio.

Correspondência negativa

Por fim temos a correspondência que pode ser utilizada com a utilização do sinal negativo (-) antes da palavra-chave ou criada a partir de uma lista de palavras-chaves negativas. Tão importante quanto saber qual o termo de pesquisa em que se deseja aparecer, é conhecer os termos que vão atrair usuários que não necessariamente estão procurando seu produto ou serviço e que dessa forma irão “sujar” a lista de termos pesquisados.

Esse tipo de correspondência é extremamente útil para eliminar o nome de concorrentes ou mesmo serviços que são análogos ao negócio, mas que não são disponibilizados pelo negócio. Por exemplo: se a empresa é uma escola de idiomas, mas apenas fornece cursos de inglês e espanhol. Naturalmente algumas das palavras-chaves poderiam ser:

curso de inglês
Escola de idiomas
aulas de espanhol
aprender inglês
falar espanhol rápido.

Porém como a empresa não tem cursos de outro idioma o ideal seria negativar palavras que fazem referências a outros cursos:

aprender alemão
aulas de francês
curso de italiano

A importância de conhecer os tipos de correspondência das palavras-chaves

Conhecer os tipos de correspondência pode fazer a diferença nos resultados das campanhas, afinal escolher a melhor correspondência faz com que o valor por clique (cpc) se torne menor, o que consequentemente melhora o retorno sobre o investimento (ROI).

Além disso, encontrar o melhor tipo de correspondência significa resultados mais precisos, o que dá mais credibilidade para o Google. Como a plataforma busca a melhor resposta para as dúvidas dos usuários, quanto maior for a satisfação do mesmo melhor será considerada a eficiência da plataforma. Essa, por sua vez, beneficia a empresa que faz um bom anúncio, diminuindo valor da palavra-chave e, por consequência, o custo para a empresa anunciante.

Como criar uma campanha de pesquisa no Google Ads

Marketing de performance - criar campanha google ads

A campanha de pesquisa do Google Ads é uma das mais populares (se não a mais popular) forma de anunciar um negócio na internet. Como atua diretamente na página de resultados de uma pesquisa e não precisa de muitos recursos, ela é uma ótima opção para quem deseja começar a oferecer seu produto ou serviço online. A seguir vamos conhecer como funciona uma campanha de pesquisa no Google Ads e quais são as práticas recomendadas para que ela dê os melhores resultados.

Como funciona uma campanha de pesquisa no Google Ads

Uma campanha de pesquisa funciona através da seguinte hierarquia:

  • Campanha: onde são definidos o orçamento diário, o local onde os anúncios irão aparecer, os horários entre outros;
  • Grupo de anúncio: onde são estabelecidos as palavras-chaves que irão disparar os anúncios;
  • Anúncios: os anúncios propriamente ditos que irão aparecer no resultado das pesquisas do Google como um snippet de anúncio.

Você poderá criar inúmeros grupos de anúncio dentro de uma campanha. Da mesma forma inúmeros anúncios dentro de um grupo de anúncios. Tudo dependendo das metas e estratégias utilizadas.

Criando uma campanha de pesquisa no Google Ads

Antes de criar qualquer tipo de campanha no Google Ads é importante definir quais serão as conversões que vão ser monitoradas, assim como estabelecer previamente quais serão as palavras-chave utilizadas nos diversos grupos de anúncios, assim como o tipo de correspondência.

Feito isso comece criando a campanha no ícone como sinal de mais no canto superior à esquerda – em que está escrito criar – de sua conta do Google Ads e escolha a campanha.

Em seguida escolha seu objetivo (leads, vendas, tráfego para o site) ou crie uma campanha sem metas. Após isso, escolha o tipo de campanha de pesquisa e quais serão as conversões a serem monitoradas nessa campanha. Por fim, dê um nome à campanha.

A etapa seguinte será a criação de um grupo de anúncios e de um primeiro anúncio, porém é preciso ficar atento a alguns detalhes. Outras configurações da campanha que precisam ser feitas virão mais tarde no modelo de criação do Google Ads atual, porém elas precisam de cuidado, pois interferem diretamente em toda a campanha, como:

  • Orçamento: valor diário médio que poderá ser gasto nessa campanha (poderá variar de dia para dia dependendo dos valores do leilão);
  • Local: onde seus anúncios irão aparecer. Podem ser divididos em Presença (pessoas que estão na sua região de segmentação ou que frequentam a área) ou Interesse (pessoas que buscam suas regiões de segmentação);
  • Idiomas: os anúncios irão aparecer para os idiomas utilizados pelo navegador. Se o usuário estiver no local, mas o navegador estiver configurado em outro idioma, o anúncio não irá aparecer;
  • Segmentos de público-alvo: pode-se segmentar um público-alvo específico baseado em seus interesses, por exemplo;
  • Programação de anúncios: dia da semana e horários que os anúncios serão vinculados;
  • Lances: qual valor máximo que o negócio está disposto a pagar por clique (cpc) no anúncio.

Criando um grupo de anúncios

A primeira etapa na criação de um grupo de anúncios é definir quais serão as palavras-chaves a serem utilizadas, cada grupo de anúncio pode ser criado com palavras-chaves diferentes (ou com as mesmas, mas com um tipo de correspondência diferente, por exemplo). Apenas insira as palavras no campo determinado já com o tipo de correspondência desejado.

Novas palavras-chaves podem ser incluídas posteriormente na campanha. Outra etapa importante da mensuração dos resultados da campanha é negativar palavras-chaves, dessa forma seu anúncio não será vinculado quando elas forem digitadas.

Criação de anúncios

Os anúncios são parte essencial de uma campanha de pesquisa. Anúncios pouco chamativos não vão receber os cliques necessários para darem resultado.

A primeira etapa de criação de anúncio é definir a página de destino. Essa etapa é muito importante, já que uma página criada para obter o máximo de conversões (landing page) é essencial para se obter melhores resultados.

Em seguida são preenchidos os títulos e as descrições. Esses devem ser completados com o maior número de opções possíveis, o que dará ao algoritmo do Google mais opções para criar e testar os anúncios, escolhendo automaticamente as melhores combinações.

Os títulos podem ter no máximo 30 caracteres e devem ser bem chamativos (sempre respeitando as normas de utilização do Google), já as descrições podem ser de até 90 caracteres e devem descrever as vantagens do negócio, utilizar gatilhos mentais e chamadas para a ação.

Outros campos também podem ser preenchidos, porém não são obrigatórios. Por exemplo, o campo de imagens, o de frases chamariz, sitelinks, snippets estruturados, preços, promoções, chamadas e outros.

Esses outros campos devem ser completados dependendo da necessidade do negócio. Mas quanto mais eles forem preenchidos melhor, isso chamará a atenção do usuário e dará um aspecto mais profissional para o anúncio.

Outro detalhe importante em relação ao anúncio é que a criação de variações deles, pois a partir dessas variações é possível analisar as principais métricas e quais são os anúncios que recebem a maior quantidade cliques e, consequentemente, devem receber maior investimento.

Campanha de remarketing​

Marketing de performance - remarketing

Você certamente já passou por essa situação: você entrou em um site de venda qualquer, digamos de um grande e-commerce de artigos esportivos e pesquisou alguns tênis de sua marca favorita. Ao longo da semana esses mesmos tênis a venda no site começaram a aparecer em diferentes páginas da internet, em anúncios de display, em redes sociais e até em aplicativos.

Essa perseguição tem um nome, se chama remarketing (também conhecido como retargeting) e é uma das estratégias de Marketing de Performance mais utilizadas, pois possui ótimos resultados. E a explicação é bem simples.

A maioria dos usuários, quando visita uma página, não faz a compra nessa primeira vez. Porém essa exposição contínua, de determinado item de um determinado site, faz com que o produto esteja sempre presente no imaginário do potencial consumidor, sendo constantemente relembrado de sua existência, criando uma conexão que faz com sua aquisição se torne mais natural.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o remarketing no Google Ads e como ele pode fazer a diferença no sucesso de uma campanha de Marketing de Performance:

A importância do remarketing no Marketing de Performance

Poucos são, quase raros, os usuários que entram em uma determinada página seguros de que farão uma compra, custe o que custar. Na verdade, na maioria das vezes ele só está olhando, assim como se olha uma vitrine de uma loja em um shopping movimentado. Isso acontece pois, em uma jornada de compra, existem diferentes estágios em que o usuário pode se encontrar.

Existem inúmeras formas de delimitar e organizar uma jornada de compras. Algumas das mais comuns são o Funil de Vendas ou o AIDA, porém o que todas essas jornadas possuem em comum é a certeza de que o consumidor, enquanto passa por todos esses estágios, precisa receber o estímulo e as informações necessárias para realizar a compra.

Um desses estímulos que é responsável por bons resultados é o remarketing. Isso acontece pois ele está constantemente colocando o produto e a marca em contato com um consumidor que já demonstrou interesse, ou seja, alguém muito mais aberto à possibilidade de fazer negócio. O remarketing é uma ótima ferramenta pois lida com um consumidor quente, que já demonstrou interesse e conhece o produto, e essa é uma das razões pelo qual o seu cpc (custo por clique) ser menor do que uma campanha normal de Marketing de Performance.

Porém para realizar uma campanha de remarketing são necessários alguns ajustes, tanto na sua página, quanto na sua conta de Google Ads. Vamos conhecer agora os passos básicos para criar uma campanha de remarketing.

Criando um público de remarketing no Google Ads

Antes de criar uma campanha de remarketing é necessário criar um público de remarketing. Na página da sua conta de Google Ads acesse “Ferramentas e Configurações”. Na aba “Biblioteca Compartilhada” acesse “Gerenciador de Públicos-Alvo”. Dentro do gerenciador acesse “Suas Fontes de Dados” e ali escolha “Tags do Google Ads”.

São a partir dessas tags criadas no seu site que será criado o público de remarketing, mas antes você precisará instalar essa tag em seu site. O método mais fácil é através do Google Tag Manager, ferramenta disponibilizada pelo próprio Google para gerenciar as tags instaladas na página. Porém para instalar o Tag Manager será necessário instalar snippets de código HTML no site.

Caso não saiba como fazer essa instalação, procure o desenvolvedor do seu site, caso contrário você pode acessar o tutorial completo do próprio Google.

Após a instalação do Tag Manager a configuração da tag para criar um
público de remarketing é relativamente fácil, basta seguir os passos do tutorial disponibilizado pela plataforma.

Instalando a ferramenta e a tag de remarketing corretamente, a sua página começará a coletar informações dos usuários através de cookies. Cookies nada mais são que pequenos arquivos instalados em seu computador ou celular a cada página que você visita. Atualmente a maioria dessas páginas possui opções para que você escolha quais informações você deseja fornecer, essa seleção de informações é baseada na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). São esses cookies que forneceram os dados para criar um público de remarketing.

Criando um público-alvo de remarketing

Um público-alvo de remarketing nada mais é do que um público de visitantes de um site. Para fazer sua criação e gerenciamento é bem fácil. Ainda no “Gerenciamento de Público-alvo” você deve ir na aba Público-alvo e criar seu público.

Aqui são diversas as opções possíveis, tudo dependendo de quais são os públicos que você pretende criar. Você pode criar públicos de usuários visitantes até uma determinada data: últimos 7 dias, últimos 30 dias, últimos 90 dias, por exemplo. Pode criar públicos que entraram em determinada página ou landing-page. E pode criar público de usuários que realizaram uma determinada ação específica (clique, tempo de visualização dentro da página). Existe também a opção de combinar alguns desses dados, por exemplo: visitantes do site nos últimos 30 dias que entraram em uma determinada landing page.

É sempre importante especificar bem esses públicos para uma fácil compreensão de quem eles são no momento de criar a campanha. Por isso escolha nomes que vão lhe dar uma ideia geral de qual é esse público-alvo. (Por exemplo, nomeie o público como “visitantes do site últimos 7 dias”). E pronto, agora você poderá usar esse público em uma campanha de Google Ads. O público de remarketing é uma ótima alternativa para campanhas com pouco custo por clique, especialmente para as campanhas de Display, Discovery e Youtube.

Outros tipos de campanhas no Google Ads

Marketing de performance - outros tipos de campanha

Apesar da Campanha de Pesquisa ainda ser a mais associada ao Google Ads, outros tipos de campanhas vem ganhando espaço nos últimos anos, justamente por atuarem em outra etapa do funil de vendas, trazendo assim outros tipos de resultados. Campanhas de Display, Discovery, Vídeo e Performance Max podem ser a resposta para quem está procurando impulsionar a visibilidade de uma marca. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma delas, quais suas vantagens e quando devem ser utilizadas, a seguir.

Campanha de Display

A campanha de Display consiste em anúncios gráficos que aparecem em sites e aplicativos parceiros do Google, além de produtos da plataforma, como o Youtube e o Gmail. Com uma rede de mais de 35 milhões de sites e apps, o anúncio de Display é uma ótima alternativa para despertar a atenção daquele cliente que está no topo de um funil de vendas, quase como um cartão de apresentação de seu negócio.

Ao criar um anúncio de Display é importante preencher todos os espaços possíveis como: títulos, imagens, logotipos, descrições e até mesmo vídeos. Isso fará com que a automação da plataforma funcione melhor, escolhendo a melhor combinação de texto e imagem na hora de exibir seu anúncio.

O algoritmo da plataforma é um dos grandes trunfos desse tipo de campanha, é a partir de seus resultados que ela encontra os melhores públicos e combinações de anúncios. Mas isso não significa que a segmentação não é necessária, na verdade, muito pelo contrário. Uma boa campanha de Display deve justamente aproveitar as diversas segmentações possíveis. As mais comuns são as de público semelhante – ou de mercado – e a de remarketing.

A segmentação de público semelhante utilizará os dados de quem já visitou a página da empresa. Através desses dados será criado um público ideal através de interesses, dados demográficos e outras informações coletadas. Já o de mercado levará em conta o interesse de um público pré-definido e segmentado pelo Google.

Já o público de remarketing é composto por visitantes do site em um determinado período de tempo pré-estabelecido. As campanhas de remarketing estão entre as melhores estratégias em relação custo e benefício. Para saber mais sobre ela, acesse nosso post sobre o assunto.

Outro detalhe importante, é que a empresa pode decidir quais sites ou aplicativos podem exibir seus anúncios, bastando excluir os canais indesejados. Da mesma forma é possível escolher quais tipos de canal se deseja aparecer, porém nesse caso os anúncios não irão aparecer em apenas uma canal específico, mas naqueles com as mesmas características (palavras-chaves, tópicos, público-alvo, por exemplo).

Campanha Discovery

A campanha Discovery possui elementos semelhantes a campanha de Display, especialmente em relação a escolha da segmentação do público e sua função de promoção da página para o usuário no topo do funil de vendas, porém ela acontece em outros formatos e em diferentes sites do Google.

Para se criar um anúncio no Discovery é necessário – como o Google sempre recomenda – preencher todas as opções de títulos, imagens e logotipos, para que a automatização da plataforma funcione da melhor forma possível.

O grande diferencial dessa campanha é onde esses anúncios serão exibidos. São basicamente três (ótimas) possibilidades. A mais conhecida é na página inicial e de “assistir em seguida” do Youtube, ou seja, a possibilidade de atingir mais de 3 bilhões de usuários. Mas a campanha de Discovery não se limita a página de vídeos, ela também pode ser exibida na página Discovery do aplicativo do Google em smartphones e tablets e nas guias “social” e “promoções” do Gmail.

Campanha de Vídeo

Assim como as campanhas anteriores, as campanhas de Vídeo são ótimas opções para despertar a atenção de um potencial cliente. E uma das configurações mais importantes nessa campanha é o tipo de exibição do vídeo.

Segundo as próprias recomendações do Google, os vídeos da campanha podem ser de 5 tipos:

  • Os anúncios in-stream puláveis são exibidos antes, durante ou depois de outros vídeos. O espectador poderá pular depois que o anúncio for reproduzido por cinco segundos.
  • Os anúncios in-stream não puláveis podem ter até 15 segundos e permitem que você alcance os clientes transmitindo toda sua mensagem.
  • Os anúncios bumper são um formato em vídeo de curta duração. Eles podem ter até seis segundos e não são puláveis.
  • Os anúncios em vídeo In-feed só são exibidos no YouTube e alcançam as pessoas nos locais onde elas descobrem conteúdo. A aparência varia de acordo com os tamanhos e formatos de anúncio aceitos pelos editores de conteúdo.
  • Os anúncios out-stream aparecem em sites e apps de parceiros de vídeo do Google. Eles só estão disponíveis em smartphones e tablets e foram criados para ajudar os usuários a tocar na tela para reproduzir seu vídeo.

Campanha Performance Max

A ideia por trás da campanha Performance Max é oferecer uma campanha com todos os recursos disponíveis pelo Google Ads, por isso ela conta com todo o seu inventário aglutinando em uma campanha só, com anúncios podendo ser exibidos em diversos modos como Pesquisa, Display, Discovery, Gmail e Maps.

A grande vantagem da campanha Performance Max (ou P. Max) é a variedade de possibilidades em que o anúncio pode aparecer, aumentando o alcance e as oportunidades de seu negócio ser reconhecido.

Ao mesmo tempo, esse tipo de campanha não permite tantos testes e segmentações, especialmente se comparados com as campanhas tradicionais de pesquisa e sua possibilidade de inúmeros grupos de anúncio, cada qual com suas palavras-chave.

Por isso recomenda-se a utilização do Performance Max para se fazer uma apresentação da empresa, atraindo clientes no topo do funil de vendas, ou para o lançamento de um produto específico, fazendo dessa forma que todo o conteúdo dos anúncios fique concentrado em apenas uma variável.

Google Shopping

Google Shopping como atrair mais clientes para o seu e-commerce
Resultados de anúncios pagos na aba Shopping

Hoje em dia é difícil encontrar alguém que deseja realizar a compra de um produto e que não realiza antes uma pesquisa na internet. Seja para comparar preços, ler reviews ou comprar preços, as compras online estão cada vez mais presentes no cotidiano do cidadão, e uma das ferramentas mais utilizadas pelo usuário é o Google Shopping, que se tornou, ao longo do tempo, um ótimo agregador de itens à venda.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o Google Shopping, suas história, suas características e porque ele deve ser usado por qualquer empresa que deseja valorizar o seu e-commerce.

Primórdios do Google Shopping

A ideia original do Google Shopping surgiu em 2002, quando a ferramenta ainda se chamava Froogle. Porém foi apenas após 2010 que o Google Shopping ganhou popularidade, especialmente quando os e-commerces começaram a perceber as possibilidades dessa ferramenta.

Até 2020 a função Shopping era reservada apenas para as contas do Google Ads, ou seja, só se podia exibir as mercadorias através do Google mediante pagamento dos anúncios. Mas essa exclusividade mudou, fruto da necessidade de permitir que as empresas continuassem funcionando durante a pandemia de Covid-19.

Foi criado assim o Google Merchant Center, uma ferramenta gratuita com a qual as empresas podem cadastrar seus produtos para que eles apareçam na aba “shopping” de uma pesquisa. 

A partir dessa mudança ficou muito mais democratico a participação de pequenas empresas que não tinham condições de investir em anúncios em um primeiro momento, ainda mais em uma situação financeira tão delicada com o fechamento de lojas e estabelecimentos mundo afora.

Isso porque a página permite a divulgação de produtos a partir de palavras-chaves. Essa  pesquisa pode passar por diversos refinamentos através de filtros tais como: preço, cores, tamanhos, categorias, marcas e outros, o que facilita e muito a busca do usuário.

Mas apesar da possibilidade de anunciar gratuitamente, a ferramenta Google Shopping ainda proporciona uma ótima visibilidade para as empresas que desejam investir em anúncios pagos, afinal elas aparecem em destaque, no topo da página de determinada pesquisa, o que certamente atrai uma grande quantidade de cliques e, consequentemente, vendas.

Vamos entender melhor como utilizar o Google Merchant Center e quais são suas melhores práticas.

Google Merchant Center

Como dito antes, o Google Merchant Center é uma ferramenta gratuita que permite às lojas cadastrarem seus produtos para serem encontradas em pesquisas na internet quando utilizada a aba “Shopping” do Google. Para utilizar a ferramenta basta criar uma conta no Google e, obviamente, um perfil na mesma.

Após esse primeiro momento é necessário cadastrar outros dados do seu negócio, como as informações da empresa (endereço, formas de contato, pagamento), o site onde os produtos estarão sendo vendidos e o frete.

Em seguida vem uma parte importantíssima, que é o cadastro de produtos. Ele pode ser feito manualmente, ou seja, você cadastra cada item por vez, através de planilhas no excel ou por ferramentas como a Tiny Erp, recurso gratuito para Google Shopping, que facilita a sincronização do seu e-commerce com o Merchant Center e a criação de campanhas.

Porém é preciso muita atenção no momento do cadastro desses produtos, afinal são eles os responsáveis por trazer mais visitas para o seu e-commerce. Primeiramente é necessário criar bons títulos e descrições, que informem e que sejam chamativos, mas que também sigam as políticas dos anúncios do Google, caso contrário todo o seu trabalho será em vão.

Outro detalhe que merece atenção é a questão das imagens. Não só elas devem chamar a atenção pela qualidade, mas elas também são responsáveis pelo seu produto ser encontrado através da ferramenta Google Lens, portanto é preciso incluir imagens que valorizam e destacam seu produto em relação às outras opções no mercado.

A melhor parte é que todo esse trabalho pode ser aproveitado caso a empresa deseja investir em anúncios pagos, afinal, por serem ambas ferramenta da mesma plataforma, pode-se utilizar as informações contidas no Google Merchant Center para criar campanhas de Shopping no Google Ads, basta linkar as duas contas, ação prática e simples.

Introdução ao Meta Ads

Marketing de performance - meta ads

O Meta Ads é um gerenciador de anúncios pagos. Esses anúncios podem ser vinculados nas principais redes sociais da plataforma – Facebook e Instagram – redes que têm por grande diferencial o alcance de bilhões de usuários. Além disso, é possível através do Meta Ads escolher inúmeros formatos para veiculação desses anúncios, além da integração com outros serviços da Meta, como o Messenger e, principalmente, o Whatsapp.

Através deste gerenciador, a empresa pode centralizar todos os anúncios que serão vinculados, escolher o orçamento, horário de veiculação, público-alvo, formatos e os componentes de formação do anúncios como textos, call-to-action, imagens e vídeos.

Benefícios do Meta Ads

O principal benefício da utilização do Meta Ads para sua campanha de Marketing de Performance é o alcance. Para se valer de duas das redes sociais mais utilizadas no mundo, o Meta Ads pode veicular seu anúncio para um público de usuários enorme. Só no Brasil, mais de 100 milhões de pessoas utilizam o Facebook e o Instagram não fica muito atrás.

Esse alcance é importante, pois à medida que o Facebook cresceu, as postagens orgânicas de páginas de empresa começaram a diminuir em impacto. Obviamente essa é uma estratégia da própria plataforma, em um esforço de vender mais anúncios. Mas a verdade é que esse é um sistema que funciona bem, ainda mais se verificarmos o números de configurações e aperfeiçoamentos que a empresa anunciante pode realizar em seu gerador.

Ligado à ideia de uma diminuição do impacto das postagens orgânicas, uma outra grande vantagem do Meta Ads é a possibilidade de anunciar com baixo orçamento, com campanhas podendo ser veiculadas a partir de U$ 1,00 (um dólar americano). Além da possibilidade de investir um valor razoável, especialmente para quem está começando, os anúncios no Meta permitem um ajuste fino no orçamento, delimitando o valor a ser gasto por dia ou por campanha, assim como o valor máximo de vinculação de cada grupo de anúncios, tudo dependendo do planejamento e das estratégias da empresa.

Outro grande trunfo do Meta Ads é a possibilidade de criar um público-alvo extremamente segmentado, o que faz com que os anúncios tenham maior probabilidade de impactar o usuário. Além de dados demográficos habituais, como idade, gênero e localização, o Meta Ads contém todo o escopo de dados armazenados pela plataforma através do comportamentos do usuário – likes, compartilhamentos, comentários, páginas que seguem e etc – informações coletadas que caracterizam cada usuário. Dessa forma, a empresa pode anunciar para um público “look a like”, ou seja, para pessoas que tenham os mesmos interesses e comportamento dentro de um determinado dado demográfico.

Por fim, outra característica importante do Meta Ads, e um dos seus maiores benefícios, é a possibilidade de mensurar os resultados. Através do dados coletados, a empresa anunciante pode saber o número de veiculação de cada anúncio, quantas pessoas foram impactadas, quantas acessaram o link, quantas efetuaram uma conversão, qual anúncio teve o custo por clique mais barato e assim por diante. Todas essas informações são muito importantes no momento de descobrir quais campanhas deram certo e quais precisam ser melhoradas, podendo encontrar possíveis pontos de melhorias facilmente para a otimização.

Estrutura de uma campanha no Meta Ads

O Meta Ads funciona com uma hierarquia em três partes: Campanha > Grupo de anúncios > Anúncios.

Dessa forma, as configurações que são feitas em uma Campanha afetam os Grupos de anúncio e consequentemente seus Anúncios, mas as que foram feitas nos Grupos de anúncios só afetaram os Anúncios dentro desse grupo.

Assim, algumas configurações devem ser definidas no momento de criação de cada etapa da campanha.

Campanha

  • Objetivo da campanha: conversão (vendas, geração de leads), aumento do tráfego, visibilidade da marca, etc;
  • Orçamento: orçamento diário da campanha ou definição de um orçamento total que valerá até determinada data;
  • Estratégias de lance: Quanto a empresa está disposta a pagar por cada clique ou visualização de anúncios, dependendo do ajuste na campanha.

Grupo de anúncios

  • Público: informações demográfica, público por interesse, remarketing;
  • Horário: dias da semana e horas em que os anúncios serão vinculados;
  • Veiculação: quantidade máxima que cada usuário poderá visualizar o anúncio por dia.

Anúncios

  • Recursos multimídia: imagens e vídeos a serem usados no anúncio;
  • Textos: descrições, títulos, call-to-action dos anúncios;
  • Formatos: possibilidades de veiculação do anúncio, como feed, banners laterais, stories e messenger, por exemplo.

Essas são apenas alguns exemplos das possibilidades de utilização do Meta Ads, suas configurações são complexas em um primeiro momento, mas são necessárias para que a ferramenta possa ser utilizada para atingir seu máximo potencial, garantindo assim que os objetivos da campanha sejam alcançados.

Tipos de anúncio no Meta Ads

Marketing de performance - tipos de anúncio facebook meta

Um dos grandes trunfos do Meta Ads é a sua variedade de mídias – vídeos, fotos, textos – que formam diferentes tipos de publicações, cada qual com suas características especiais, e que tem em comum objetivo de chamar a atenção do usuário. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses tipos de publicações, seus formatos e suas boas práticas e escolher qual o melhor tipo de publicação no Meta Ads para a sua empresa.

Tipo de Publicação no Facebook e Instagram

Uma das grandes vantagens de se anunciar no Meta Ads é poder contar com toda a estrutura das redes sociais da plataforma, o Facebook e o Instagram, além de outras ferramentas, como o messenger. Apesar de o Facebook permitir outros tipos de postagens, como links e textos, são as postagens de mídias visuais que fazem a diferença na hora de criar uma campanha.

As postagens no facebook podem ser:

  • Fotos;
  • Vídeos;
  • Texto;
  • Links;
  • Transmissões ao vivo;
  • Carrosséis;
  • Stories.

Já as do instagram podem ser as seguintes:

  • Postos estáticos (imagem);
  • Vídeos;
  • Reels;
  • Transmissões ao vivo;
  • Carrosséis;
  • Stories.

Ao criar um anúncio no Meta Ads é possível escolher alguns desses formatos de publicações para impulsioná-las. Quando você cria uma conta no Meta Ads ele possibilita a criação de alguns tipos de anúncio. Vamos conhecer os principais:

Imagem

Uma ótima opção para exibir produtos da empresa, a imagem precisa ser de boa qualidade, que desperta a atenção do usuário e de preferência contar com poucos elementos de textos (que podem ser explorados na descrição e CTA).

Vídeo

Como é um tipo de publicação que exige muita preparação e produção, as publicações em vídeo muitas vezes são deixadas de lado, porém elas são muito eficazes na hora de chamar a atenção para sua marca. Assim como as imagens, os vídeos devem possuir uma boa qualidade e de preferência legendas, além de serem ótimas opções para anúncios no stories, por exemplo.

Carrossel

Formato com ótimos resultados, especialmente para aqueles que possuem uma variedade de produtos, o carrossel permite a postagem de 10 imagens. Um dos grandes diferenciais do carrossel como formato para os anúncios é que cada imagem pode conter seu próprio link para URL do produto, fazendo assim com que o anúncio se torne muito mais eficaz.

Experiência

Esse tipo de formato combina o melhor dos formatos anteriores para criar uma experiência única ao usuário. Contando elementos de vídeo, imagens e texto o anúncio do tipo experiência visa prender a atenção do usuário de forma imersiva.

Coleção

Outro formato muito utilizado, especialmente por e-commerces ou negócios com uma grande variedade de produtos, o formato coleção consiste de uma imagem como capa e uma sequência de pequenas imagens dos produtos e valores (assim como uma página de e-commerce) na sequência.

Diferença entre feed e dark post

O Meta Ads permite às empresas utilizarem as publicações de sua página para criar uma publicidade paga, processo semelhante ao impulsionamento de uma postagem. O grande problema de um anúncio desse tipo é que ele se torna muito genérico, não atendendo às possibilidades de segmentação dos anúncios, que são um dos maiores benefícios da utilização do Meta Ads. Para isso foi criado o dark post.

Mas afinal o que é um dark post? O dark post é um anúncio criado especialmente para a ferramenta do ads e que dessa forma não existe no feed da empresa.

Ele existe por diversas razões. A primeira é a possibilidade de segmentação. Se você possui uma imobiliária em Caxias do Sul e região, por exemplo, é possível criar anúncios de venda apenas para aqueles que moram em Caxias do Sul e outros para as cidades em volta, segmentando o seu público alvo de forma que dê melhores resultados para a sua campanha.

Outra vantagem é que deixa a página da empresa mais limpa, sem a necessidade de centenas de publicações, o que libera esse espaço para publicações menos comerciais e sem o intuito de venda, mas que servem para exibir um conteúdo rico da empresa, como depoimentos de clientes, novidades e tutoriais.

Por fim, com o dark post é possível limitar a quantidade de vezes que determinado anúncio é exibido diariamente por usuário. Isso é importante pois evita que o anúncio se transforme de uma ferramenta de vendas para algo insistente e repetitivo, que vá deixar a imagem da empresa negativa.

Por isso, é importante para a empresa conhecer o seu público-alvo, quais são suas preferências e de que forma eles engajam com suas publicações. Apenas dessa forma os anúncios terão o resultado satisfatório e que vão ajudar seu negócio crescer ainda mais.

Públicos personalizados no Meta Ads

Marketing de performance - publicos personalizados

Um dos grandes trunfos do Marketing de Performance é a possibilidade de segmentar os públicos que irão visualizar seus anúncios, o que permite criar anúncios muito mais assertivos para pessoas que certamente irão se interessar por seu produto ou serviço.

Vantagens da personalização

A utilização do Meta Ads, através da veiculação de anúncios em suas redes sociais (Facebook e Instagram) é uma ótima maneira de aumentar o alcance de sua marca, afinal elas contém milhões de usuários no Brasil e que podem ser impactados pela publicidade de seu negócio.

Porém, se uma empresa apenas anuncia nessas redes, sem criar um público ideal, esses anúncios serão vinculados para muitas pessoas que, possivelmente, não vão ter um verdadeiro interesse no seu produto ou serviço.

Por exemplo, imagine que você possui uma loja que vende jogos e consoles eletrônicos. Por mais que existam pessoas de mais idade ou que morem do outro lado do país que se interessem por esse tipo de produto, é natural que seu público seja muito mais jovem e local, logo é mais viável anunciar apenas para uma certa faixa etária em um raio de ação que englobe sua cidade e região.

E realizar essa personalização é tarefa relativamente fácil, o importante é criar um público ideal, que terá maior potencial de se tornar cliente. Vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de público que o Meta Ads permite criar.

Público personalizado

O público personalizado é formado pelas informações que a conta anunciante fornece ao Meta. Ele pode ser formado por pessoas que já acessaram uma página da empresa, por e-mails de clientes do negócio ou por usuários que interagiram com as redes sociais da empresa, curtindo posts ou visualizando vídeos, por exemplo.

Esse é um ótimo público para anunciar, pois já conhece a marca e portanto já demonstrou algum interesse por seu produto ou serviço, precisando apenas ser relembrado de vez em quando por alguma oferta ou promoção que lhe chame a atenção.

Público semelhante (lookalike)

Como diz o próprio nome, esse é um público formado por usuários com características e comportamentos parecidos com aqueles que já curtem as páginas do negócio. Apesar de terem características em comum com o seu público, esses usuários ainda não foram impactados pelo seu produto ou serviço.

Esse é um ótimo público para aumentar o alcance de sua marca, pois apesar de estar anunciando para pessoas que possivelmente ainda não tiveram contato com sua marca, esses são usuários mais inclinados a serem impactados por seus anúncios.

Público salvo

O público salvo é uma maneira manual de escolher o seu público ideal. Aqui a empresa delimita quem ela deseja que receba os anúncios e para isso pode escolher dados como: idade, gênero, localização geográfica, interesses, comportamento, entre outros.

Esse é o público ideal para as empresas que já delimitaram bem a sua buying persona e conhecem bem o seu público-alvo. Com essa audiência é possível criar públicos bem específicos e que podem ser

Audience insights

Para a empresa que está começando e que não possui uma base de dados sobre o seu público-alvo ideal, uma boa alternativa é o audience insights. Essa ferramenta do gerenciador de anúncios do Meta fornece alguns dados sobre os seus seguidores que lhe permitem criar um público mais adequado.

Sempre lembrando que um dos pontos positivos do Marketing de Performance é a possibilidade de fazer testes. É possível, por exemplo, criar até 500 tipos de públicos personalizados, ou seja, utilize essa oportunidade para criar diferentes tipos de públicos e fazer testes para definir qual é o seu público-alvo ideal. Isso porque a otimização é um ponto importante do Marketing de Performance, ou seja, para quem deseja crescer seu negócio através da internet.

Como criar uma campanha no Meta Ads

Marketing de performance - campanha ads

A utilização do Meta Ads para divulgar seu negócio nas redes sociais é uma das estratégias mais utilizadas no Marketing de Performance, isso porque ela é uma ferramenta completa, de grande alcance e custo/benefício.

Criar uma campanha no Meta Ads não é nada complicado, porém requer bastante trabalho e atenção. Para quem está interessado em começar a utilizar essa ferramenta, montamos esse pequeno guia de criação de campanha no Meta Ads.

Algumas informações importantes sobre o Meta Ads

Todas as ações para a criação de uma campanha no Meta Ads são feitas a partir do gerenciador de anúncios. A partir dessa ferramenta é possível configurar todas as etapas de uma campanha, desde definir o orçamento e o público-alvo até a criação do anúncio em si. Para acessar esse gerenciador basta ter uma conta no Facebook.

Pixel de conversão

Através de uma tag, um código html instalado na página da empresa, o Meta Ads consegue monitorar o comportamento daqueles que clicaram no seu anúncio, obtendo informações valiosas para identificar como otimizar vários aspectos da campanha, desde ajustes no público-alvo até melhorias na página que irão melhorar suas vendas.

Criando uma campanha no meta ads

Entrar no gerenciador de anúncios

Parece uma etapa óbvia, mas ela é importante pois muitas vezes as pessoas confundem o impulsionamento de uma publicação com a criação de anúncios. O impulsionamento só é possível ser realizado a partir de publicações no Feed da página e conta com poucos recursos de controle.

Ao contrário, com o gerador de anúncios as possibilidades são infinitas. Desde a criação de públicos-alvos específicos para diferentes tipos de anúncios, definição de diferentes metas e orçamentos, até a criação de anúncios que não estão no feed da página, os dark posts.

Objetivo

Ao criar uma campanha no meta ads será possível escolher entre três objetivos: reconhecimento, consideração e conversão. Cada um entrega resultados diferentes, por isso é importante definir quais são os objetivos de determinada campanha antes de começá-la.

Ao contrário, com o gerador de anúncios as possibilidades são infinitas. Desde a criação de públicos-alvos específicos para diferentes tipos de anúncios, definição de diferentes metas e orçamentos, até a criação de anúncios que não estão no feed da página, os dark posts.

Reconhecimento

O objetivo desse tipo de campanha é aparecer para o maior número de usuários possíveis, ou seja, criar um público para a página empresa. Esse é objetivo interessante para negócios que estão começando ou que ainda não tem uma boa estrutura digital e familiaridade com as redes sociais.

Consideração

Esse objetivo foca no engajamento dos usuários. Esse tipo de campanha tem como meta trazer mais seguidores para sua página nas redes sociais, aumentar o engajamento com suas postagens e trazer tráfego qualificado para o site. Esse objetivo de campanha é interessante para a divulgação de novos produtos ou novidades de seu negócio.

Conversão

Esse é objetivo final de qualquer campanha de Marketing de Performance. A partir dele a meta deve ser trazer usuários qualificados para o site e que realizarão uma ação de conversão: uma compra ou um preenchimento de cadastro, por exemplo. Ou seja, aqui o foco é no cliente em potencial. Esse é o objetivo mais utilizado e é importantíssimo sua utilização caso a sua empresa já possua uma boa estrutura de vendas online.

Segmentação do público

A criação e a segmentação de públicos é um dos grandes trunfos do Meta Ads. A partir dessa segmentação é possível escolher públicos específicos para determinados anúncios. Se a sua empresa já tem bem definido quem é o seu público-alvo, essa é uma ótima forma de melhorar o custo-benefício de sua campanha.

Aqui existem diversas formas de definir quais são seus públicos, falamos com maiores detalhes sobre a criação e os diferentes tipos de público alvo nesse artigo especial sobre o tema.

Posicionamento

O posicionamento é a forma como seus anúncios poderão aparecer nas redes sociais do Meta e ele pode ser ajustado manualmente ou, como é recomendado pela própria plataforma, pode ser feito de forma automática.

Controle de gastos

Aqui você irá definir o custo médio diário de cada campanha. Porém outras configurações podem ser feitas, como a delimitação de um custo por clique máximo (CPC) e a programação dos anúncios. Essa informação é muito importante, pois é possível programar os anúncios apenas para as horas e dias em que seu público ideal está normalmente conectado.

Conteúdo dos anúncios

Etapa final da criação de uma campanha, a criação do anúncio é uma das que mais exigem cuidado. Primeiro você terá que escolher entre as formas de publicação, poderá utilizar o feed da empresa ou criar um novo anúncio (um dark post).

A criação do anúncio (dar post) possui diversas vantagens, pois, além de deixar o feed da empresa mais limpo, ele pode ser configurado de diversas maneiras, aumentando a possibilidade de testes e otimizações. Para se criar um anúncio será necessário completar os seguintes requisitos:

Imagem ou vídeo

Aqui você pode subir uma imagem ou vídeo do produto ou serviço da sua empresa. O importante nessa fase é saber quais são as possibilidades de vinculação desses anúncios: feed, stories, reels, carrossel ou até mesmo no messenger, tudo dependendo da imagem ou vídeo escolhido e objetivo da campanha.

Links

Espaço para colocar o link que levará o usuário para a página da empresa. O importante nessa fase é escolher um link que leve diretamente para o produto apresentado ou para uma landing page criada especialmente para a conversão. Utilizar a página principal de um site não produz os mesmos resultados, pois o usuário terá que procurar o produto e, consequentemente, pode desistir da ação.

Textos

Parte importantíssima da criação do anúncio, pois aqui é preciso apresentar o produto ou serviço em poucas palavras e, ao mesmo tempo, chamar a atenção do usuário. Além do texto principal, é possível criar títulos e descrições diferentes para diferentes produtos, caso você opte por um carrossel de imagens, por exemplo. Isso é importante pois identifica o produto mais facilmente para o usuário, aumentando assim o interesse do mesmo.

Chamadas para ação

Chamadas para ação: o Meta Ads possui um espaço de chamadas para ação pré-estabelecidas que estarão presentes dentro do anúncio. Aqui o segredo é utilizar a que mais combina com o seu objetivo de campanha. Se você quer que o usuário compre um produto em seu site, utilize a CTA de “Compre agora”, por exemplo.

Agora é só publicar. Outro trunfo da Meta Ads é a possibilidade de criar testes A/B, ou seja, duas diferentes versões de um mesmo anúncio para verificar qual o que teve melhor resultado. Essa e outras métricas devem ser constantemente analisadas para que a sua campanha performance da melhor forma possível, ou seja, com o maior número de objetivos alcançados e com o menor custo benefício.

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