Guia sobre SEO

O que é SEO?

Guia Sobre SEO

Você já deve ter visto esse termo em algumas páginas ou redes sociais, especialmente naqueles que são especializados em marketing digital ou tráfego. Mas afinal o que é SEO e porque ele é tão importante para quem está interessado em fazer negócios pela internet?

SEO é sigla para o termo em inglês Search Engine Optimization, ou traduzindo para português “otimização para motores de busca”. Bem resumido, o SEO é um conjunto de técnicas que, se aplicadas corretamente, podem fazer com que uma página fique nos primeiros lugares na pesquisa de algum mecanismo de busca.

Importância do SEO

Para entender a importância do SEO na vida de uma empresa que deseja ser relevante na internet, a forma mais simples é expor alguns números. Nos dias atuais, as pessoas quando possuem alguma dúvida vão direto pra internet na esperança de que essa dúvida seja respondida: pode ser a data de nascimento de um atriz, uma receita de bolo, o preço de um tênis ou qual a pizzaria mais próxima, qualquer coisa.

Os mecanismos de busca tem como objetivo responder essas perguntas da melhor forma possível, e é aí que entra o SEO, pois ele é o responsável por criar páginas que darão as melhores respostas para as perguntas que o usuário de internet faz.

Ok, mas e os números?

Quando estamos falando em pesquisas na internet, inicialmente estamos falando de Google, nele são feitos mais de 100 bilhões de busca por mês, um fato que culminou com que, em países de língua inglesa, ele tenha se tornado um sinônimo para procura na internet: google it.

A partir desses números dá para perceber a importância e o potencial que a internet tem para os negócios. Por exemplo, se você possui uma pizzaria, um dos modos para que os clientes lhe encontrem é através de uma pesquisa no google de qual seria a pizzaria mais próxima.

A importância de estar nas primeiras posições dessa busca reside no fato de que os 3 primeiros lugares nas pesquisas são os que recebem a maioria dos cliques, cerca de 30% do total, enquanto menos 1% dos usuários acessam a segunda página da pesquisa.

Outro dado importante, o primeiro lugar nos resultados de pesquisa tem dez vezes mais chances de receber um clique do que o décimo colocado, sendo que mudar de posição, digamos que de quinto para quarta posição pode representar um aumento de 30% no número de cliques.

Novamente, a importância do SEO

Ou seja, o ranqueamento de um site em um buscador pode ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um negócio na internet. Afinal, quanto mais cliques mais visitantes em seu site e quanto maior o número de visitantes, maior será a chance de eles se tornarem um cliente.

As técnicas de SEO tem justamente esse papel, melhorar a colocação de um site nas pesquisas, e por isso muitas partes da página devem ser ajustadas, para uma melhoria na entrega dessa resposta ao usuário. Essas melhorias incluem desde a utilização das palavras-chaves corretas ( as que se relacionam com o negócio), a qualidade do conteúdo, títulos e até as fotos. Fora isso, outros pontos mais técnicos, como a velocidade de carregamento do site, a quantidade de links que ele recebe e se ele está preparado para receber visitas através de dispositivos móveis, são outros atributos que interferem no ranqueamento de uma página.

Dessa forma, o SEO deve ser uma das principais preocupações de quem deseja investir em um negócio na internet, e o sucesso dele depende da utilização de suas técnicas de forma correta, além de um constante trabalho de aprimoramento e melhorias de cada página.

A partir desses números dá para perceber a importância e o potencial que a internet tem para os negócios. Por exemplo, se você possui uma pizzaria, um dos modos para que os clientes lhe encontrem é através de uma pesquisa no google de qual seria a pizzaria mais próxima.

A importância de estar nas primeiras posições dessa busca reside no fato de que os 3 primeiros lugares nas pesquisas são os que recebem a maioria dos cliques, cerca de 30% do total, enquanto menos 1% dos usuários acessam a segunda página da pesquisa.

Outro dado importante, o primeiro lugar nos resultados de pesquisa tem dez vezes mais chances de receber um clique do que o décimo colocado, sendo que mudar de posição, digamos que de quinto para quarta posição pode representar um aumento de 30% no número de cliques.

Como surgiu o SEO

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Apesar de hoje ser um tema muito popular por aqueles que trabalham e estudam a classificação dos sites nos mecanismos de pesquisa, o termo SEO já tem uma história de mais de duas décadas. Mas afinal, como surgiu o conceito de SEO e como ele se transformou nessa terminologia tão importante?

O surgimento da Internet

Em 6 de agosto de 1991 a internet como se conhecia na época foi alvo de uma revolução. Foi a data da publicação do projeto da world wide web por seu idealizador, Tim Berners-Lee. Essa mudança de paradigma mudou a forma como a internet era consumida, de um banco de dados utilizado especialmente por instituições de ensino e pesquisa, para algo muito mais amplo e de apelo universal.

Com o aumento exponencial das páginas na internet começam a surgir ferramentas para auxiliar os usuários a encontrar as informações que desejavam. Foi assim que se deu o surgimento dos primeiros mecanismos de busca: o Architext (posteriormente Excite) em 1993, o Yahoo em 1994 e o Google em 1997.

O modelo Google

Com o passar dos anos o Google passou a ser sinônimo de busca na internet e não foi à toa. O grande diferencial do Google para outros mecanismos de pesquisa foi a introdução do Pagerank.

Retirando a inspiração das publicações acadêmicas, em que um artigo bem conceituado está sendo constantemente sendo referendado pelos seus pares, os criadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, criaram um sistema de pontuação parecido com o modelo acadêmico. Nesse modelo, cada página era indexada e recebia uma nota do algoritmo do Google, o que melhorava o resultado da busca.

A origem do termo SEO

A origem do termo SEO é bem controversa, existem algumas dúvidas de quando e como o termo realmente surgiu. O relato mais famoso e, de certa forma, também mais fantasioso, conta que o empresário da banda Jefferson Starship teria ficado indignado com o fato de que o site oficial da banda estar na quarta página nos mecanismos de pesquisa. Isso levou o vice-presidente da empresa (Cybernautics, responsável pelo desenvolvimento de audiências para o site da banda) Bob Heyman a começar uma série de testes e melhorias para que o site chegasse à primeira colocação.

As melhorias realizadas no site ganharam um nome: Search Engine Optimization (SEO) e foram apresentadas para o público em uma publicação de Heyman (mais Leland Harden e Rick Brunner) de 1997 chamada Net Results.

A partir daí os desenvolvedores de sites começaram a focar nas estratégias propostas por Heyman e o SEO começou a ser prática recorrente para aqueles que desejam figurar nas primeiras posições dos mecanismos de busca. Com o passar do tempo muitas alterações, atualizações e melhorias foram feitas nos algoritmos de busca, assim como nas técnicas de SEO, para dar ao usuário a melhor experiência na hora de navegar pela internet.

O que é SERP?

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A definição do conceito de SERP é bem simples, SERP é a sigla para o termo “search engine results page”, que poderia ser traduzido como “página de resultados do motor de busca” ou seja, ela é a página que mostra o resultado de alguma pesquisa feita em um dos buscadores da internet. E quando falamos em buscadores, basicamente estamos falando de Google.

Estar na SERP é de extrema importância para quem busca, através das estratégias de SEO, ficar nas primeiras colocações nos resultados de busca, já que a maioria dos usuários não ultrapassa a primeira página de resultados no Google.

Mas uma questão importante em relação ao SERP é pensar em como o Google está focado em apresentar essa página de resultados, pois a plataforma está interessada em entregar a melhor resposta para o usuário quando este fizer uma pesquisa na plataforma. Portanto, para quem deseja figurar nas primeiras posições de uma busca, é importante focar na melhor resposta possível para uma determinada pergunta.

ZMOT

Para responder essas perguntas o Google utiliza um conceito chamado ZMOT (zero moment of truth) ou traduzindo, “momento zero da verdade”. Quando as pessoas estão em um processo de compra nem sempre elas estão no mesmo estágio do processo, algumas estão apenas querendo informações sobre um produto ou procurando resolver algum problema, outras já estão em um processo mais decisivo de compra, pesquisando preços e condições. O ZMOT tem a função de responder basicamente quatro perguntas

Eu quero comprar;
Eu quero fazer;
Eu quero ir;
Eu quero saber.

Para responder essas perguntas a SERP possui uma estrutura básica de dez resultados orgânicos, ou seja, os dez melhores resultados que aparecem graças a utilização das estratégias de SEO, além, é claro, da qualidade do conteúdo apresentado.

Porém a SERP não se resume apenas aos resultados orgânicos, mas também pode mostrar uma série de snippets: pequenas porções da página que apresentam as respostas de formas alternativas e que se remodelam a partir da pergunta feita. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas

Snippets

De acordo com a pergunta feita ao Google versões remodeladas da SERP irão surgir, pois diferentes tipos de pergunta exigem diferentes tipos de resposta. Uma pergunta sobre o preço de um produto é diferente de uma pergunta sobre a sua forma de manuseio, por exemplo. O Google apresenta diversos snippets que ajudam a melhorar a entrega das respostas, mas as principais são as seguintes:

Snippet de anúncio pago

As respostas que surgem como anúncio pago não são baseadas nas estratégias de SEO e sim através do pagamento ao Google por parte das empresas que desejam figurar nas primeiras posições de uma determinada palavra-chave. Por ser um outro tipo de resultado, esses links possuem um aviso de anúncio para esclarecer ao usuário que tipo de link ele está clicando.

Snippet de imagem

Dependendo do tipo de busca e das palavras-chaves utilizadas, as principais respostas serão imagens que, apesar de possuírem um buscador próprio dentro do Google, ainda assim vão aparecer na primeira página da pesquisa.

Snippet de descrição

Esse é um snippet que surge quando está se procurando saber como fazer algo e geralmente apresenta um passo a passo resumido de como efetuar a tarefa em questão.

Snippet de box de notícias

Um snippet bem comum, pois traz os melhores resultados em forma de box com a manchete, conteúdo parcial e imagem da notícia que foi procurada.

Snippet de shopping

Outro snippet que possui sua página de procura própria, o shopping mostra os resultados da busca de um produto específico, e por isso já apresentam alguns dados, como o preço e a imagem do mesmo. Esse snippet também faz parte dos anúncios pagos quando apresentado na página principal.

Snippet de cartão de conhecimento

Os painéis de conhecimento surgem quando se procura informações mais pontuais, como fatos e conceitos e está fortemente vinculada às informações de sites especializados, como a Wikipedia.

Snippet de pesquisa relacionada

Outro snippet relacionada a informações e conceitos, ele apresenta outras perguntas feitas pelos usuários sobre assuntos relacionados.

Snippet de local

Esse snippet está presente nas perguntas relacionadas a serviços e estabelecimentos locais e está ligada às funções do Google Maps e Google Meu Negócio.

Figurar nas primeiras posições dos snippets é extremamente importante, pois eles representam cerca de 9% dos cliques nas primeiras páginas, ou seja, são formas alternativas de seu site aparecer nos primeiros lugares de uma pesquisa.

SEM e SEO

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Ao pesquisar sobre estratégias de como melhorar uma página para ela receber mais tráfego, o usuário geralmente se defronta com esses dois termos que, apesar de suas semelhanças, têm uma diferença substancial na maneira como atraem cliques para um site.

A diferença entre SEM e SEO

Antes de falarmos sobre quais são as diferenças entre SEM e SEO, vamos falar de suas semelhanças. Ambas as estratégias são utilizadas para atrair mais tráfego para uma determinada página, dando maior visibilidade para a mesma. Elas são utilizadas para que a página figure nas primeiras posições das SERP’s ou seja, tem como objetivo receberem o maior número de cliques possíveis em uma pesquisa.

Elas também são estratégias que ajudam a obter uma melhor compreensão do público-alvo e nelas é possível criar testes para uma melhor otimização do conteúdo. Como elas podem ser utilizadas ao mesmo tempo, pode-se dizer que elas possuem uma relação simbiótica, uma estratégia ajudando a outra que, somadas, criam um melhor resultado.

O que é SEO?

O SEO ou search engine optimization (otimização para motores de busca) é uma série de técnicas que visam melhorar a posição de uma página dentro de um mecanismo de pesquisa, como Google, Bing e Yahoo. São estratégias focadas no conteúdo do site, tanto em termos de texto e fotos e outros componentes visuais, como em partes mais técnicas da criação do mesmo, como responsividade e tempo de carregamento.

As estratégias de SEO são focadas em resultados a longo prazo e cumulativos, pois o conteúdo está perpetuamente a disposição do usuário, além de que o tempo de existência da página conta pontos a favor para a posição da mesma, ou seja, é uma técnica em que pequenas modificações são feitas para melhorar a qualidade de uma página.

O que é SEM?

O SEM ou search engine marketing (marketing para motores de busca) é composto de uma série de técnicas que visam melhorar a qualidade das campanhas de publicidade paga dentro dos motores de busca. Elas utilizam as palavras-chaves pesquisadas pelo usuário para apresentarem anúncios pagos nas SERP’s dessas pesquisas.

O principal ponto positivo da utilização do SEM é o retorno a curto prazo, já que ela é uma estratégia criada para funcionar automaticamente e de acordo com o orçamento do anunciante. Na maioria das campanhas a empresa paga por clique (PPC ou pay per click) realizado em um dos links anunciados (outras estratégias de anúncio pago, como a de vídeos no youtube, podem ser cobradas por visualizações).

Além disso, as estratégias de SEM permitem ajustes fáceis e rápidos, permitindo uma série de testes para conseguir o melhor resultado em termos de valor por clique. Porém é uma estratégia que apenas funciona quando a campanha está ativa, no momento em que a empresa parar de pagar pelos anúncios ela perderá a posição que estava no ranking.

Portanto, muitos analistas acreditam que a melhor forma de utilizar essas estratégias é de forma conjunta, assumindo assim o controle de determinada SERP, tanto com conteúdo orgânico (de qualidade e bem estruturados através das técnicas de SEO), quanto em anúncios (bem direcionados para um público-alvo comprador com o SEM).

Como funcionam os motores de busca?

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Para conseguir que sua página apareça bem rankeada nos mecanismos de pesquisa é preciso saber como funcionam os motores de busca. São eles que vão decidir em que colocação cada página irá aparecer, dependendo do termo pesquisado, por isso entender seu funcionamento é essencial para quem deseja ser visto na internet.

Motores de busca, basicamente, são ferramentas que localizam e posicionam o conteúdo produzido na internet. Apesar de existirem outras alternativas (como Yahoo, Bing, Baidu), quando se fala em motores de busca, especialmente no ocidente, estamos falando de Google, que representa 92% de participação no mercado No Brasil esse número é ainda maior, chegando a quase 97% do total de buscas, daí o interesse em saber como acontece o seu funcionamento.

Os motores de busca funcionam em duas partes. A primeira é realizada pelos bots (spiders) que rastreiam e indexam as páginas existentes na internet. A segunda é realizada pelos algoritmos de pesquisa que fazem o ranqueamento dessas páginas de acordo com os termos pesquisados. Essas duas partes somadas são responsáveis por fornecer ao usuário os melhores e mais relevantes resultados.

Construindo um índice

Para que uma página entre no índice do Google e passe a figurar nas pesquisas, é preciso que ela passe por um processo de 4 passos. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles:

URL

Existem três formas básicas de para uma página ser encontrada pelo Google. A mais eficaz delas é através de backlinks. Quanto mais links a página receber, melhor será sua reputação. Também é importante que os outros sites que referenciam essa página também possuam uma boa reputação, isso somará ainda mais pontos positivos em relação a qualidade da página.

Para páginas mais recentes, uma alternativa é enviar um sitemap do endereço que conterá todas as urls de determinado endereço. Caso seja uma página que foi atualizada há pouco, uma boa forma de agilizar o processo de indexação no motor de busca é enviar a URL para que o Google indexe ela como prioridade. Ambas as formas podem ser realizadas através do Google Search Console.

Rastreio

A segunda etapa para uma página ser indexada no Google é a do rastreio. Nela o software, também conhecido como rastreador, aranha ou bot (abreviação de robot), navega de uma página para outra através de links que encontra, pesquisando assim novas páginas da web ou conteúdo atualizado.

Ou como define o próprio Google

O Googlebot rastreia os primeiros 15 MB de um arquivo HTML ou baseado em texto compatível. Todos os recursos referenciados no HTML, como imagens, vídeos, CSS e JavaScript, são buscados separadamente. Depois disso, ele interrompe o rastreamento e faz a indexação apenas dos primeiros 15 MB do arquivo.

Processamento

Após o rastreio da página é feito o processamento da mesma, quando o Google fará um escaneamento para retirar as informações e conteúdos da página. Ninguém fora do Google conhece todos os detalhes sobre esse processo, mas as principais funções dele são extrair links e manter conteúdo para indexação.

Indexação

É quando as páginas são adicionadas à base de dados do Google conhecida como índice de pesquisa, que é basicamente uma biblioteca com todas as páginas que existem na internet e que foram encontradas pelos rastreadores do Google.

Atualizações do Algoritmo do Google

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Com o intuito de melhorar a experiência do usuário, os motores de busca, em especial o Google, procuram aprimorar seus algoritmos para que os resultados das pesquisas sejam os melhores possíveis. Esses aprimoramentos acontecem cotidianamente, porém alguns deles são criados para mudar os paradigmas que envolvem a indexação e busca dos sites.

Mais de 200 fatores diferentes são responsáveis por determinar a posição de uma página em uma busca feita no Google e eles estão constantemente sofrendo modificações para atender melhor às necessidades do usuário. Porém algumas mudanças são mais significativas, transformando às vezes toda a estrutura do algoritmo, fazendo com quem trabalha com páginas na internet (e portanto deseja alcançar as primeiras posições nas buscas) tenha que se atualizar continuamente.

Essas mudanças mais profundas são chamadas de “core updates” e vem transformando a maneira como os usuários e páginas lidam com os motores de busca. Atualmente as mudanças são tão dinâmicas que muitas delas acontecem no espaço de um mesmo ano. Vamos conhecer as principais:

Florida – 2003

A primeira das grandes atualizações do algoritmo do Google, ela foi responsável por remover cerca de 50% dos sites indexados. Essa atualização penalizou as páginas de baixa qualidade e que usavam keyword stuffing (ou excesso de palavras-chave), uma prática em que uma palavra-chave é repetida muitas vezes em um texto.

Panda – 2011

Essa atualização focou na qualidade das páginas, banindo sites que usavam práticas ruins, como esconder as palavras-chaves em conteúdos invisíveis na página. A partir dessa atualização foram removidos cerca de 12% dos sites existentes no índice do Google.

Penguin – 2012

Outra atualização que focou no keyword stuffing e outros esquemas de black hat, que são as técnicas de SEO que não seguem as diretrizes dos buscadores e tentam burlar suas regras, correndo risco de receber punições.

Hummingbird – 2013

Essa atualização passou a levar em conta não só a palavra-chave em si, mas todo o universo semântico da expressão, como sinônimos e o contexto onde ela está inserida.

HTTPS/SSL update – 2014

Identificou a segurança dos sites como fator de ranqueamento. Páginas que lidam com informações confidenciais, como números de documentos ou cartões de crédito, deveriam passar a ser criptografadas.

Mobilegeddon – 2015

Passou a priorizar como fator de ranqueamento o quanto as páginas eram amigáveis para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Rankbrain – 2015

O algoritmo passou a usar inteligência artificial para melhorar o seu ranqueamento e a intenção de busca do usuário.

Fred – 2017

Passou a penalizar sites de baixa qualidade e que possuíam visual muito poluído, com excesso de anúncios.

Medical update – 2018

Passou a levar em consideração a expertise do autor em relação a assuntos delicados ou de importância para a sociedade e o indivíduo, como os da área da saúde e de finanças.

EAT – 2019

Sigla para os termos em inglês que pode ser traduzido como expertise, autoridade e credibilidade. Páginas com o perfil completo de autores identificados com a área que estão escrevendo recebem melhor classificação do que as escritas por leigos.

Atualização de confiabilidade – 2019

Leva em consideração a confiança do público na qualidade do conteúdo apresentado nas páginas.

Atualização de diversidade – 2019

Os resultados das pesquisas passam a apresentar no máximo dois resultados de uma mesma página, criando maior diversidade nos resultados das SERPs.

Bert – 2019

Idealizado com um projeto de processamento de linguagem natural com redes neurais. Nessa atualização se ajustou o algoritmo para compreender melhor o que as pessoas estão digitando em linguagem natural.

Favicon e posição – 2020

Uma atualização polêmica, pois a maioria dos usuários não gostou das mudanças, ela tinha como ideia principal fazer com que os resultados das pesquisas em desktop tivessem a mesma aparência das apresentadas em mobile. Porém foi revertida após o clamor popular.

Page experience – 2021

Essa atualização focou na experiência da página por parte do usuário, ela diminui a pontuação de sites de acordo com a quantidade de problemas que ele obtinha ao tentar usar uma determinada página, como o aparecimento de pop-ups e anúncios que dificultam a visualização, botões e ícones difíceis de acessar, etc.

Fatores de rankeamento do Google

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Existem diversos fatores que fazem com que uma página apareça melhor colocada do que a outra quando se faz uma pesquisa. Segundo o próprio Google existem mais de 200 fatores que influenciam na posição de uma página. Porém nem todos eles são revelados ao público, na verdade a maioria desses fatores são identificados através de pesquisas e testes realizados pelos profissionais que trabalham diretamente com SEO e precisam saber o que pode ou não influenciar na posição de uma página.

Vamos conhecer os que os especialistas consideram como os principais fatores de rankeamento do Google:

Autoridade da página

Antigamente conhecida como pagerank, era uma nota de 0 a 10 que o Google dava para página baseada na qualidade e quantidade de links recebidos. Esse ranking não é mais divulgado pelo Google, porém algumas empresas, como a Moz, criaram sua própria pontuação para ajudar aqueles que trabalham com SEO saber qual seria a pontuação de um site baseado nesse critério, dessa forma o site dá uma nota que vai de 0 a 100 de acordo com a autoridade de uma página sobre uma palavra-chave.

Os mecanismos de busca tem como objetivo responder essas perguntas da melhor forma possível, e é aí que entra o SEO, pois ele é o responsável por criar páginas que darão as melhores respostas para as perguntas que o usuário de internet faz.

Autoridade do domínio

Com um sistema de pontuação semelhante ao de autoridade da página, a autoridade de domínio leva em conta a qualidade de um domínio, ou seja, todas as páginas de um site em relação a uma palavra-chave.

Conteúdo original

O principal caminho para uma página receber links e ganhar autoridade é através de seu conteúdo. Mas não basta ser um conteúdo qualquer, o Google valoriza conteúdos originais e pune aqueles que são copiados de outros sites sem a devida referenciação. Importante também é a qualidade do texto, se ele for interessante e fácil de compreender, mais tempo o usuário o permanecerá na página, o que conta pontos para a página. Outra característica importante é que o Google avalia positivamente os conteúdos produzidos por pessoas ligadas à área do conhecimento, especialmente em áreas consideradas sensíveis, como medicina, investimentos e direito.

Tamanho do conteúdo

Outro fator relevante em relação ao conteúdo é sua dimensão, quanto maior ele for mais significativo será para o resultados das pesquisas. Aqui a lógica é simples, quanto menor for o conteúdo mais superficial será sua abordagem em relação ao assunto. Recomenda-se que as páginas tenham pelo menos 300 palavras de conteúdo de uma leitura simples e agradável.

Atualização do conteúdo

O Google prioriza conteúdos mais novos pois acredita que a atualização dos mesmos é essencial para que o usuário encontre as informações mais relevantes sobre determinada palavra-chave. Portanto é recomendado aos profissionais de SEO que revisem e atualizem os conteúdos de suas páginas de tempos em tempos.

Tempo de permanência

Se você entrar em uma página e gostar do que estiver lendo, e além disso for agradável e fácil de navegar, é bem provável que você permanecerá nela alguns minutos até concluir sua leitura. O contrário também é verdadeiro, conteúdo ruim, mal escrito, página lenta e com muitos anúncios irão afastar o usuário, que só permanecerá rapidamente na página.

Relevância dos links

Após criar uma página de boa quantidade e qualidade é provável que ela seja referendada a partir de links de outras páginas. Porém nem todos os links tem o mesmo valor, portanto poucos links de páginas bem avaliadas valem mais do que links de páginas que não tem ligação com o assunto tratado, por exemplo.

Palavra-chave no título

Se você está desenvolvendo um conteúdo para uma página é importante saber quais palavras-chaves você pretende rankear. Por exemplo, se a palavra-chave da página é tênis de basquete, é importante que ela conste no título da página e na URL da mesma.

Palavra-chave no conteúdo

Assim como a palavra-chave é importante no título, também é importante dentro do conteúdo e subtítulos. Porém é importante ressaltar que ela não deve aparecer em demasia, tornando o texto cansativo e repetitivo. Para isso não acontecer pode-se abusar de sinônimos e outros recursos de linguagem para que o texto seja fluído e, portanto, de qualidade.

Velocidade do carregamento

Partimos agora para questões mais técnicas em relação à construção do site. Um dos fatores de rankeamento é a velocidade de carregamento de uma página, quanto mais rápido ela carregar mais pontos irá receber. Páginas com um carregamento maior do que 3 segundo são penalizadas pelo Google.

Arquivos multimídia

Páginas com arquivos multimídia recebem melhor nota, por isso recomenda-se pelo menos uma imagem por página, mas a verdade é que quanto maior for a quantidade de recursos multimídia – imagens, vídeos, infográficos, etc – melhor. Porém é preciso ficar atento a qualidade e o tamanho desses recursos, pois arquivos pesados podem fazer com que a página demore para carregar.

Otimização das imagens

Mas não é só o tamanho e a qualidade das imagens que fazem diferença no rankeamento de uma página, é importante também informar do que elas se tratam. Essa é uma iniciativa para tornar a leitura de uma página mais acessível para deficientes visuais, portanto é necessário investir na descrição das imagens, nos textos alternativos e legendas.

Visibilidade da página

Você com certeza já entrou em um site e não conseguiu ler direito o conteúdo por conta de uma quantidade absurda de anúncios, ou então não conseguiu clicar em um botão muito pequeno que o fez desistir de acessar aquela página. Sites com navegação difícil são penalizados pelo Google, portanto crie uma página de fácil acesso em todas as suas partes.

Design responsivo

Com mais de 50 % das pesquisas sendo feitas em dispositivos móveis, como smartphones e tablets (e com a probabilidade desse número aumentar ainda mais), o Google passou a rankear melhor as páginas que possuem design compatível com esses aparelhos. Porém é importante ressaltar que o design responsivo é diferente e versão mobile das páginas, pois o primeiro utiliza a mesma URL.

Certificado SSL

Com a quantidade de pessoas utilizando a internet e tendo dados importantes cadastrados em diversos sites é imprescindível que as páginas tenham a maior segurança possível, por isso páginas com HTTPS recebem melhor pontuação do Google.

Esses são apenas alguns dos fatores, muitos deles podem ser subdivididos em diversas práticas para melhorar o rankeamento de uma página, porém essas são consideradas essenciais para um bom posicionamento no Google.

SEO Black hat x SEO White hat

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Nem todas as técnicas de SEO são bem vistas pelos motores de busca. Para diferenciar elas foram criados os termos black hat e white hat. Vamos saber mais sobre os dois, e como fazer para discriminar esses dois tipos de prática.

Origem dos termos Black hat e White hat

As expressões black hat e white hat são oriundas dos antigos filmes de faroeste. Neles os mocinhos usavam um chapéu branco (white hat), enquanto os bandidos usavam um chapéu preto (black hat). A ideia por trás dos termos é que as práticas de white hat estão de acordo com as normas de uso dos motores de busca, enquanto as práticas de black hat são consideradas fora-da-lei e, portanto, passíveis de punição.

Práticas de SEO Black Hat

As práticas de black hats vêm sendo perseguidas desde as primeiras atualizações dos algoritmos do Google e a explicação é simples. Páginas que utilizam desses subterfúgios geralmente possuem baixa qualidade e não entregam um conteúdo interessante ao usuário, que acaba se frustrando.

Por se preocuparam mais com resultados a curto prazo, as páginas que utilizam as técnicas de black hat não investem o tempo e o esforço necessário para que uma página conquiste as posições na busca de forma natural, com pequenas otimizações que poderiam lhe conseguir melhores colocações e sim, através de tentativas de burlar as práticas positivas recomendadas pelo Google. Vamos conhecer algumas delas:

Keyword stuffing: consiste na prática do uso excessivo de palavras-chaves dentro da página. Os algoritmos dos motores de busca estão cada vez mais inteligentes, especialmente quando se trata de interpretar textos através de inteligência artificial focado na leitura humana, o que faz com que esses tipos de conteúdos sejam cada vez mais identificados e penalizados.

Link farming: traduzido do inglês seria algo como fazenda de links, são sites pagos e especializados em criar links rápidos e artificiais para as páginas contratantes. Esses links porém não possuem ligação com o conteúdo da página, o que faz com que a qualidade e o valor deles não seja o mesmo de um link conquistado de forma orgânica.

Doorway pages: essa prática consiste em usar palavras-chave diferentes daquelas tratadas no conteúdo, essa prática é usada para enganar o usuário que entrará em uma página procurando um conteúdo, mas encontrará outro.

Punições para a prática do black hat

Guia Sobre SEO 13

Não existe uma regra clara sobre que tipos de punições podem ser aplicadas em uma página que utiliza as técnicas de black hat, mas elas podem comprometer todo o trabalho feito em um site. Existem casos registrados em que a posição de uma página despencou em 90%, outros casos porém tiveram resultados ainda piores, como o banimento de uma página nos motores de busca.

O black hat, apesar de dar resultados a curto prazo, possui um alto risco para o dono da página e traz uma experiência ruim para o usuário, por isso a importância de ser evitado a todo custo.

Práticas de SEO White Hat

As práticas de white hat são todas aquelas que levam em conta a qualidade dos conteúdos e experiência da página satisfatórias: excelência do texto, backlinks de qualidade, imagens que estão em contexto, tempo de carregamento, páginas responsivas para dispositivos móveis e etc. Como são técnicas que levam mais tempo para serem executadas, as páginas que praticam o white hat costumam demorar mais para dar resultado, contudo ele é muito mais sólido e duradouro.

Ferramentas do Google para SEO

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Com o intuito de auxiliar os desenvolvedores de sites e os profissionais que trabalham com SEO, o próprio Google disponibiliza diversas ferramentas para ajudar na análise da qualidade tanto da estrutura quanto do conteúdo dos sites. Vamos conhecer algumas delas, todas gratuitas e fáceis de usar:

Google Analytics

O analytics é uma ferramenta essencial para medir o tráfego de um site. Com ela é possível ter acesso a diversas métricas sobre o usuário que entrou em determinada página, como: o tempo de permanência, o número de visualizações, taxa de rejeição e etc. Além disso, a partir do analytics é possível saber a origem dos usuários, se eles encontram a página (através de uma pesquisa, redes sociais ou anúncio pago, por exemplo), além de ter insights sobre o seu público como faixa etária, gênero, cidade, entre outros.

Através do dados coletados pelo analytics é possível criar relatórios detalhados sobre a performance de determinada página e realizar modificações para obter um melhor resultado, priorizando sempre a satisfação do usuário.

Google Optimize

Uma ótima forma de realizar testes em sua página é através dessa ferramenta que permite criar versões alternativas de uma determinada URL. A partir dela é possível trocar cores, textos, títulos, entre outros componentes. Além disso, ela permite estipular um prazo ou número de acessos para verificar qual delas obteve uma maior taxa de conversão, ou seja, qual gerou um maior número ação por parte do usuário, como preenchimento de formulário, compra, solicitação de contato, entre outras ações possíveis.

Após a criação da página alternativa, a própria ferramenta criará um relatório com gráficos explicando qual das duas versões foi a que deu melhor resultado e portanto o que deve ser mantido ou modificado.

Google Mobile-Friendly Test

A utilidade dessa ferramenta já é explicada no nome. Como o número de usuários que acessam as páginas através de dispositivos móveis (como smartphones e tablets) vem crescendo a cada ano, é necessário que as páginas se adequem a esse formato. Através dessa ferramenta é possível se ter uma ideia de o quão amigável sua página está em relação a esses dispositivos.

Assim como as outras ferramentas o Google, ela lhe dará um resultado dos testes feitos em sua página para saber quais são os aspectos que devem ser otimizados para uma melhor experiência mobile, especialmente em relação a sua funcionalidade e tamanho de arquivos multimídia, dado especialmente importante se levarmos em consideração a quantidade da população que utiliza dados móveis para acessar as páginas.

Google Search Console

Essa é uma ótima ferramenta para quem trabalha com SEO e quer saber como sua página está aparecendo no resultado das pesquisas. Através dela é possível saber para quais palavras-chaves sua página está rankeando e qual é a sua posição no resultado de pesquisa do Google. Ele também fornece métricas para páginas específicas, além da quantidade de impressões e cliques de uma palavra-chave ou página.

Por contar com uma quantidade impressionante de informações, essa é uma ferramenta muito útil para determinar quais páginas devem receber mais atenção, ter seu conteúdo ou estrutura melhorado, se deve receber alguma atualização, além de ter uma melhor ideia de como sua página aparece nos resultados de pesquisa e descobrir palavras-chaves de cauda longa.

Google Tag Manager

Para que todas essas informações sejam coletadas a partir de um site, é preciso que ele contenha uma tag html que faça o rastreio do comportamento do usuário. A forma mais fácil de instalar essas tags é a partir do Tag Manager, uma ferramenta que centraliza todas essas funções em apenas um recurso.

Essa é uma ótima ferramenta para quem utiliza os recursos do Google Ads e precisa ter informações sobre a quantidade de conversões de determinada campanha, pois conhecer as páginas que performaram melhor em uma estratégia de anúncio pago é essencial.

Google Meu Negócio

Essa ferramenta não está relacionada diretamente à página de um negócio, mas pode ajudar a trazer mais usuários para ela. Com o Google Meu Negócio é possível deixar as informações sobre o empreendimento ainda mais completa, como horário de atendimento, localização, contato e promoções. Além disso, ele é uma ótima forma de divulgar a empresa, especialmente se ela possui clientes nas imediações.

Tipos de Intenção de busca

Desde a criação dos mecanismos de pesquisa, um dos grandes problemas para seus desenvolvedores foi descobrir como as pessoas fazem suas buscas, afinal, cada uma tem a sua maneira de usar os buscadores. Pessoas utilizam diferentes palavras-chaves para encontrar uma determinada página, ou ainda mais complicado, muitas usam as mesmas palavras para procurar páginas diferentes. Se um usuário, por exemplo, digitar “tênis adidas” ele poderá estar buscando diversos tipos de informações: a história do tênis adidas, os lançamentos de tênis adidas ou até mesmo procurando um tênis adidas para comprar.

Para tentar dar um resultado cada vez mais eficaz para as pesquisas, as plataformas responsáveis pelos motores de busca começaram a investir em tecnologia que possa compreender a linguagem humana e dessa forma entregar um melhor resultado para os usuários.

Muitas dessas formas de entrega estão na forma de snippets, que ajudam o usuário a encontrar as respostas para suas pesquisas sem precisar acessar uma página específica. Isso acontece quando a palavra-chave possui um sentido muito amplo, quase impossível de ser identificado na sua intenção. Outras porém são mais fáceis de categorizar, vamos conhecer os tipos de intenção de busca e suas particularidades?

Navegacional

Essa é uma maneira bem comum de se usar os mecanismos de pesquisa, ainda mais em tempos em que o Google virou um sinônimo de busca a ponto de ter virado verbo no idioma inglês. A intenção navegacional é quando o usuário usa o buscador para encontrar um site que ele já conhece, mas que não lembra ou tem preguiça de digitar o endereço na barra de URL.

Informacional

A pesquisa informacional acontece quando o usuário usa a pesquisa para saber mais sobre um assunto específico. No exemplo acima do tênis adidas. ele faria uma busca como “qual a história da adidas” ou “quando foi lançado o primeiro tênis adidas”. Muitos dos resultados desse tipo de busca possuem resultados com termos como guia, tutorial, exemplos ou dicas. Porém é importante salientar que nem toda pesquisa informacional precisa ser feita em forma de pergunta.

Comercial / Investigacional

Esta é uma pesquisa mais voltada para a aquisição de algum serviço ou produto. O usuário está interessado na compra, porém ainda não sabe exatamente onde e o que comprar, por isso faz uma pesquisa mais ampla, focada mais em descrições e reviews do item. O exemplo com o tênis seria algo como “melhores tênis para corrida” ou “vantagens do tênis adidas”.

Transacional

Quando o usuário está com a intenção de uma compra específica ela efetua esse tipo de busca, a transacional, ou seja, procura efetuar uma transação. Muitas vezes sua resposta pode vir na forma de imagens e sites com o produto procurado ou mesmo como o snippet de shopping do Google, que já traz valores, fotos e descrição. O usuário pode tanto buscar um item específico, quanto o produto mais o site onde fará a compra. Exemplo: “comprar tênis adidas” ou “tênis adidas masculino netshoes”.

Para uma empresa que deseja fazer negócios pela internet e para os que desejam melhorar o SEO de seu site, conhecer a intenção de busca de um usuário é essencial, tanto para saber como ele faz essa busca, quanto para saber quais tipos de potenciais clientes irão acessar uma página específica.

Palavra-chave

Guia Sobre SEO

Para quem se interessa por SEO ou precisa que a página de sua empresa figure nas primeiras posições de um buscador na internet, já deve ter lido ou ouvido falar da expressão palavra-chave. Ela é um dos conceitos básicos mais importantes em relação ao sucesso ou não de alguma estratégia de marketing digital, especialmente no marketing de conteúdo. A seguir vamos definir o que é uma palavra-chave, suas características e a importância da palavra-chave no SEO.

O que é uma palavra-chave?

As palavras-chave são os principais termos de uma pesquisa, basicamente elas são qualquer vocábulo que é digitado em um buscador. Quando um usuário procura algo em uma dessas plataformas ele espera encontrar uma resposta e para isso ele utiliza uma palavra-chave.

Em outros termos, pode-se definir uma palavra-chave como o elemento que separa os problemas ou dúvidas (de um usuário) de uma página que pode ser a sua solução. Por exemplo, se você está procurando imprimir cartões de visita e digitar, “imprimir cartão de visita em Caxias do Sul” encontrará uma série de páginas de empresas que, se espera, façam a impressão de cartões de visita. Logo nesse caso, você é o público-alvo, a página que você entrar será a empresa que solucionará seu problema, tudo graças a utilização das palavras-chave “imprimir cartão de visita em Caxias do Sul”.

A importância das palavras-chave

A partir dessa introdução já dá para se ter uma ideia da importância da palavra-chave. Ela é o elo de ligação do usuário com uma página, e se for usada de forma errada, o consumidor não encontrará o que ele deseja e, ainda pior, o site não receberá o tráfego ao qual almeja.
Por isso é importante, antes da criação de uma página, fazer um estudo preliminar para determinar quais serão as palavras-chave usadas. Aquelas que tem mais a ver com o negócio e aquelas que têm mais chances de performar.

Para fazer esse estudo existem diversos sites e ferramentas que podem ajudar os criadores de conteúdo. Para aqueles que desejam investir em anúncios pagos do Google – o Google Ads – uma das melhores ferramentas é o planejador de palavras-chave. Nele é só colocar um termo que se deseja descobrir e determinar a região da pesquisa, e o planejador lhe fornecerá diversos resultados com números interessantes, como preço mínimo e máximo de cada palavra-chave para se anunciar, a quantidade buscas mensais e outras palavras-chaves relacionadas.

Para as estratégias de SEM outros dois recursos bem bacanas que podem ajudar na determinação de qual palavra-chave usar são as ferramentas ubersuggest e semrush. ambas são recursos pagos, mas possuem funções gratuitas que auxiliam, e muito, no estudo de uma palavra-chave a ser utilizada.

Palavra-chave Head Tail

As palavras-chave podem ser divididas em dois diferentes tipos, as “head tails” e as “long tails”. A palavra-chave head tail reflete todo um segmento de um negócio, ela é formada por um ou dois vocábulos e por isso apresentam um alto volume de buscas.

Essas palavras-chaves representam um resumo de uma empresa ou serviço, porém, por razão desse alto volume, elas também apresentam uma grande concorrência. Aparecer nos primeiros lugares de uma pesquisa de uma palavra-chave head tail só é possível com um longo e detalhado processo de SEO.

Um exemplo seria a palavra “marketing digital”. A infinidade de páginas tratando desse assunto fariam com que uma empresa que está recém começando não tivesse chance alguma de aparecer nas primeiras páginas, porém existe uma alternativa para ela.

Palavra-chave Long Tail

A “long tail keyword” ou palavra-chave de cauda longa é uma teoria criada pelo escritor americano Chris Anderson. Segundo sua teoria, palavras-chaves maiores, com quatro ou mais vocábulos, seriam alternativas mais viáveis para conseguir uma boa colocação nas páginas de pesquisa para empresas que estão começando

Com a palavra-chave de cauda longa é possível ser mais específico, e tentar rankear para aquilo que a empresa realmente oferece. Em comparação com as head tails, essas palavras-chaves são mais fáceis de performar, porém contém um volume de buscas muito menor.

Usando o mesmo exemplo acima, “marketing digital na serra gaúcha” é uma expressão mais fácil de rankear, em contrapartida ela só será objeto de busca para os usuários que moram na região e desejarem esse serviço.

O que é SEO on page?

Guia Sobre SEO

Para que uma determinada página apareça nas primeiras posições de uma pesquisa é necessário uma sequência de técnicas e otimizações que farão com que ela seja encontrada pelos mecanismos de busca e recebam os cliques dos usuários. Quando essas otimizações acontecem no conteúdo das páginas elas recebem o nome de SEO on Page, vamos conhecer um pouco mais sobre as principais delas.

Título (title tag)

Esse não é necessariamente o título da página ou da postagem, mas o título que irá aparecer nas páginas de resultados dos mecanismos de pesquisa e na aba dos navegadores. Para criar um bom title tag é preciso relacionar ele com a palavra-chave escolhida e descrever com precisão o assunto da página, e para isso é recomendado que ele não ultrapasse os 65 caracteres.

O título é uma das partes das mais importantes da estratégia de SEO, pois ele pode determinar se um usuário irá acessar a página ou não, além de facilitar os motores de busca na hora de apresentarem sua página como um resultado possível para alguma pesquisa.

Meta description

Diferentemente do título, as meta description não alteram o posicionamento da página, mas elas são ótimas ferramentas para chamar a atenção para o conteúdo da mesma. Pense nelas como um cartão de visitas, um pequeno fragmento daquilo que o usuário irá encontrar na página, por isso é necessário uma boa apresentação, podendo-se usar call to actions, caso se julgue necessário.

URL

O endereço da página é outra parte importante nas estratégias de SEO, pois é justamente por eles que os motores de busca começam a sua indexação. Para que ele dê um bom resultado é preciso prestar atenção se ele usa as palavras-chaves corretamente e evitar alguns erros que prejudicam a indexação dos mecanismos de pesquisa. Para isso, evite endereços com códigos, números ou datas e tente manter eles o mais concisos o possível.

Imagens

As técnicas de SEO também podem (e devem) ser aplicadas nos materiais multimídia de sua página, especialmente em relação às imagens. Para que elas tragam resultado para as páginas, as imagens precisam possuir um bom título (o nome do arquivo) e um título alternativo (como ela é descrita dentro da página). Além disso, elas não podem ser muito pesadas, ou dificultarão o carregamento, fato que faz com que a página perca pontos junto aos motores de busca. Por fim, ela precisa possuir algum contexto com o conteúdo escrito ou então não terá serventia nenhuma.

Headings

Esses são os títulos e subtítulos dentro da página. O título principal (H1) deve conter a palavra-chave e por isso precisa de máxima atenção em relação às suas propriedades. A partir de então seguem os subtítulos, H2, H3, H4, H5 e H6, que vão decaindo de importância, mas que também devem receber a palavra-chave sempre que possível, além de possuírem coerência em relação ao conteúdo.

Texto simples

Também dentro do conteúdo de uma página deve constar a palavra-chave, porém cuidado, ela não pode aparecer em excesso ou isso irá prejudicar a leitura e, consequentemente, sua página perderá posições nos mecanismos de busca. Aqui o limite é o bom senso, as palavras-chave precisam aparecer com contexto, facilitando a leitura, ou seja, o conteúdo deve ser amplo e agradável.

Links internos

Links internos para outras páginas do site são ótimos elementos para melhor o SEO do mesmo, pois eles ajudam a melhorar a navegação dentro do site, facilitam o reconhecimento das páginas por parte dos motores de busca e relacionam o conteúdo entre as páginas.

Sitemap.XML

Outra ferramenta que ajuda, e muito, os buscadores a encontrarem na sua página é o sitemap. Os sitemaps auxiliam os motores de busca a encontrar as atualizações de suas páginas, fazendo com que seu conteúdo atualizado receba preferência e esteja sempre pronto para receber a maior quantidade de cliques possíveis.

EAT

EAT é a sigla em inglês para Expertise, Authoritativeness and Trust, que em uma tradução livre seria algo como expertise, autoridade e confiabilidade. Essas três características seriam, a partir do próprio Google, as principais qualidades para avaliar o conteúdo de uma página. Para entender como o EAT funciona, antes é preciso conhecer outras duas siglas: o QRG e o YMYL.

O QRG (Quality Raters’ Guidelines) é um guia criado pelo próprio Google para definir quais são os pontos chaves para definir a qualidade de uma página. Neste guia a empresa delimita os pontos que uma página deve seguir para obter as melhores colocações em um resultado de uma pesquisa. É nele que é definido a importância do EAT, já que é nesse guia que são identificados quais são os cuidados que uma página deve ter em relação ao conteúdo apresentado, especialmente as de YMYL.

Já a YMYL (Your Money or Your Life) é a sigla para assuntos que o Google entende como mais sensíveis ao usuário, pois segundo a plataforma eles lidam diretamente com temas importantes para o dia a dia das pessoas, como assuntos médicos, jurídicos e financeiros. O Google entende que páginas com esses conteúdos precisam ter uma maior segurança, tanto no que está sendo escrito, quanto em relação a segurança do próprio site.

Dessa forma o Google está interessado não só no conteúdo de uma página, mas também no conhecimento prévio e autoridade de quem o escreveu, pois ele acredita que essas informações serão mais confiáveis para quem vai ler. É importante para uma página ter seus fatos checados e, se necessário, um consenso científico sobre o assunto, especialmente naqueles relacionados à saúde e medicina.

Por isso é vital para a página, que deseja rankear bem sobre determinada palavra-chave, possua autores referenciados, pois eles irão dar maior credibilidade ao que está sendo escrito seja em um post específico, seja na totalidade do site. Ter informações sobre os autores em cada postagem é fundamental para uma melhor posição no Google.

Para as páginas que efetuam transações financeiras com cartão de crédito, não só a segurança do site é importante, mas também como o conteúdo está sendo exposto e se as informações são críveis, já que elas podem, se usadas para fins maliciosos, fazendo com que o usuário termine tendo prejuízo no final da operação.

SEO off page

Guia Sobre SEO

Quando se fala em estratégias de SEO, não é apenas no conteúdo e outros cuidados com a própria página que deve receber a atenção de quem deseja que seu site fique entre os primeiros resultados de um mecanismo de pesquisa. Outra parte importante está na relação que a sua página mantém com o restante da internet, o que é conhecido como SEO off-page. Vamos conhecer um pouco mais sobre ele?

O que é SEO offpage?

Depois de criar uma página com conteúdo de qualidade e que atenda todas as exigência dos motores de busca, é importante compreender a relação dela com o restante da web. Para isso é necessário entender que as plataformas de busca nada mais são que um relatórios de links, e que é dessa forma que a própria internet funciona, um link levando a outro.

Daí a importância desses links para a estratégia de SEO. Quanto mais relevantes e confiáveis forem os links que levam para sua página, mais pontos ele irá receber do Google. Essa construção de uma rede de links precisa ser constantemente trabalhada para tornar a sua página uma referência no nicho do seu negócio.

Mas para compreender melhor a importância do SEO off page, é igualmente importante conhecer o significado do termo juice. O juice nada mais é do que a relevância que determinado link possui. Se a sua página recebe o link de uma página referência no assunto, ela recebe uma porcentagem dessa “referência”, é uma espécie de voto de recomendação que uma página recebe da outra e quanto mais e melhor ela for recomendada, mais juice ela possui.

Vamos conhecer alguns fatores que influenciam no SEO off-page:

Popularidade

A ideia original dos motores de busca era transformar a pesquisa na internet como algo parecido como uma pesquisa de um artigo científico, quanto mais citações ele receber dos seus pares, mais relevância ele possuirá em seu meio. A diferença é que na internet ao invés de citações as páginas recebem links, ou seja, quanto mais links externos a página receber maior relevância ela terá.

Porém, esse modelo logo deve ser aprimorado, já que algumas práticas de black hat faziam com que páginas fossem criadas apenas para fornecer links para uma página que não necessariamente era a melhor resposta para determinada pergunta. Porém essa prática vem sendo combatida e desde as primeiras atualizações do algoritmo do Google estão cada vez menos eficazes.

Diversidade

Esse é um ponto óbvio. Para uma página, assim como um artigo acadêmico,vale mais a pena ela ser citada uma única vez por cem páginas diferentes, do que cem vezes por apenas uma outra página. Receber links de diversas páginas demonstra como a página é relevante para seus pares, o que a torna em uma autoridade em determinado assunto.

Contexto

Também não importa muito receber links de diversas páginas quando elas não se relacionam com o conteúdo da sua página. Por exemplo, se você criar um blog post sobre a criação do primeiro tênis Nike e ele receber um link de uma página sobre a revenda de carros usados, esse link terá pouco ou nenhum valor. O algoritmo do Google está cada vez mais competente em compreender a linguagem humana e é capaz de entender o contexto dos conteúdos apresentados em uma página, ou seja, é mais uma forma de evitar o black hat e as famosas fazendas de links.

Confiabilidade

Assim como o conteúdo de uma página pode garantir maior credibilidade, a segurança dela também, por isso páginas com um domínio com maior idade ganham mais pontos do que uma recém criada, ela já foram visitadas e testadas antes por outros usuários, o que fez com que fossem criados backlinks naturalmente para elas.

Menções

Apesar de toda a importância dos backlinks na construção do SEO offpage, ele não é a única forma de conseguir referência para sua marca. As menções em textos também podem aumentar ou diminuir a confiança em seu site. O algoritmo do Google é capaz de identificar e contextualizar as referências de uma expressão, ou seja, mesmo que determinada marca não receba um backlink, apenas o fato de ela ser referenciada dentro de um texto coerente faz com que ela ganhe relevância.

SEO para redes sociais

Guia Sobre SEO

Depois de ajustar a sua página com todas as técnicas de SEO, tanto on quanto off page, você deve se perguntar, onde mais eu poderia usar esses recursos? As redes sociais são ótimas aliadas para melhorar o tráfego de seu site e melhorar ainda mais sua posição nas pesquisas. Vamos entender o motivo:

As redes sociais alteram o resultado das pesquisas?

Sim, mas esse resultado depende de qual motor de busca estamos falando, já que existem diferentes abordagens em relação às redes sociais dependendo da plataforma que se está usando. Se por um lado o Google afirma que a quantidade de seguidores nas redes sociais não altera a posição delas nas pesquisas, outros buscadores como o Bing sinalizam que esse é um fator relevante. Porém, mais importante do que as plataformas dizem, o resultado prático é muito mais significativo.

Segundo análises da ferramenta CognitiveSEO, marcas que possuem uma grande presença nas redes sociais costumam ter melhores resultados nas pesquisas, mesmo que o conteúdo postado nas redes não apareça nos resultados de uma busca. O fato de ele ser comentado e mencionado por diversos usuários, faz com que o consumidor tenha mais confiança em determinada marca.

Porém, para que isso aconteça a postagem deve ser relevante, trazer alguma informação nova para o usuário e seja instigante o suficiente para ser compartilhada. O engajamento é a melhor forma de explorar a capacidade das redes sociais para trazer novos clientes até uma página, pois ele traz mais visibilidade para a mesma, o que aumenta o tráfego orgânico, o que por sua vez faz aumentar os backlinks para a sua página.

O poder das hashtags

Nas redes sociais não é possível editar as URL ou metatags de uma postagem, porém existe uma maneira de marcar o conteúdo de determinado post para ele ser encontrado dentro da rede social, ou seja, a utilização da hashtag. Escolher hashtags que combine com sua marca e que façam com seu público alvo possa ter acesso a seu conteúdo é fundamental. O uso das hashtags deve receber o mesmo estudo aprofundado da escolha das palavras-chaves para uma página, mesmo que elas não funcionem da mesma maneira, sua importância é de mesma proporção.

Conteúdo de qualidade

Além do uso das hashtags, outra parte importante do uso das redes sociais para acompanhar as estratégias sociais está no conteúdo postado. E para isso é necessário um bom planejamento. As redes sociais privilegiam quem possui uma estratégia no volume e no horário das postagens, ou seja, não basta fazer 10 vídeos e postar eles em um só dia e depois nunca mais postar nada. Mais importante é manter um ritmo, pois mostrará ao algoritmo que sua marca tem novidades constantes para apresentar ao público.

Além disso, é preciso prestar atenção na qualidade do que é postado, se ele é um conteúdo novo e instigante, que vai agregar algum valor à vida do usuário. Também não se pode esquecer dos detalhes em volta da postagem, um texto para rede social deve ser sucinto e chamativo o bastante para que prenda a atenção do usuário, porém cuidado para não ser apelativo ou sensacionalista.

SEO no You Tube

As postagens de vídeo no Youtube merecem grande atenção, já que elas oferecem grande possibilidade de aumentar a visibilidade de uma marca. Além da qualidade do vídeo que, obviamente deve ser a melhor possível, outros elementos podem ser melhorados para que você receba mais visualizações.

Primeiramente é preciso criar um título chamativo e que seja coerente com o conteúdo do vídeo, sempre relacionando as palavras-chave de seu negócio. Segundo ponto importante é fazer uma boa descrição do conteúdo, que contenha as mesmas palavras-chave, podendo usar call to action para o engajamento com o vídeo e o canal, desde que usadas de forma coerente e moderada. Por fim, crie uma thumbnail chamativa que faça o usuário se interessar pelo vídeo e não se esqueça de inserir legendas, elas ajudam o Youtube a definir o conteúdo do vídeo.

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